Cl 1 – 4

Cl 2: 28 – 29 – “O qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo; para isso é que eu também me afadigo, esforçando-me o mais possível, segundo a sua eficácia que opera eficientemente em mim.”

Paulo era muito determinado no cuidado de vidas. Ele não vivia para si, além de se esforçar o máximo possível para apresentar todo homem perfeito em Cristo, ele se gastava e se deixava gastar pelas vidas (II Coríntios 2: 15) e sofria dores de parto até ver Cristo formado na vida de seus irmãos (Gálatas 4: 19).

Podemos dizer que Paulo era radical por viver uma vida tão intensa, tão comprometida? Eu diria que Paulo tinha bom senso. Pois radical é Deus que deu a vida de seu único filho santo, perfeito, sem nenhum dolo ou culpa para viver no meio de homens sem jamais buscar seu próprio interesse senão o de agradar o Pai e atender uma multidão aflita e perdida e depois morrer assumindo a culpa de bilhões de homens pecadores.

Paulo viu o amor de Deus, a misericórdia e justiça do Senhor, ele viu e foi acolhido e perdoado por Jesus, a quem ele perseguia. O mínimo que ele podia fazer para retribuir tão grande amor é viver a vida que ele viveu. Paulo apenas tinha bom senso e imitava seu maior exemplo: Jesus e vivia fazendo discípulos dia a dia, se gastando em cuidar das vidas que se convertiam, de desgastando em pregar para que mais e mais gentios se convertessem. A rotina de Paulo era fazer discípulos, pois ele tinha bom senso.

Nós somos tão pecadores quanto Paulo era, nosso pecado era tão grave quanto o dele, fomos amados com o mesmo amor e intensidade por Jesus, perdoados e acolhidos por Deus. Será que estamos vivendo com bom senso?