II Sm 4 – 7
II Sm 7: 13 – “Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino.”
Quando Davi tem um pouco de descanso de seus inimigos ele para em sua casa e se pergunta porque ele tinha uma casa de cedros e a arca de Deus se achava numa tenda. Ele comenta seu pensamento com o profeta e então naquela noite Deus fala com Natan:
“Edificar-me-ás tu casa para minha habitação? Porque em casa nenhuma habitei desde o dia em que fiz subir os filhos de Israel do Egito até ao dia de hoje; mas tenho andado em tenda, em tabernáculo. Em todo lugar em que andei com todos os filhos de Israel, falei, acaso, alguma palavra com qualquer das suas tribos, a quem mandei apascentar o meu povo de Israel, dizendo: Por que não me edificais uma casa de cedro? Agora, pois, assim dirás ao meu servo Davi: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Tomei-te da malhada, de detrás das ovelhas, para que fosses príncipe sobre o meu povo, sobre Israel. E fui contigo, por onde quer que andaste, eliminei os teus inimigos diante de ti e fiz grande o teu nome, como só os grandes têm na terra. Prepararei lugar para o meu povo, para Israel, e o plantarei, para que habite no seu lugar e não mais seja perturbado, e jamais os filhos da perversidade o aflijam, como dantes, desde o dia em que mandei houvesse juízes sobre o meu povo de Israel. Dar-te-ei, porém, descanso de todos os teus inimigos; também o SENHOR te faz saber que ele, o SENHOR, te fará casa. Quando teus dias se cumprirem e descansares com teus pais, então, farei levantar depois de ti o teu descendente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino. Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; se vier a transgredir, castigá-lo-ei com varas de homens e com açoites de filhos de homens.” (II Sm 7: 14)
Deus fala de seu filho que havia de vir: Jesus. Onde aconteceria um marco na história da humanidade: através de Cristo passa a ser possível nos tornarmos filhos de Deus através de um milagre genético que o Espírito Santo opera em nós. Deus não queria que fizesse um palácio para Ele, Deus queria fazer morada em nós para que Ele pudesse habitar e governar em nossas vidas.
Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo. (I Pedro 2 : 5)
É isso aí, Ele quer fazer morada em nós!!!!
A BASE BÍBLICA PARA O TRABALHO NAS CASAS
Atos 2:46; 5:42; Romanos 16:10-15; I Coríntios 16:15-19; Colossenses 4:15
Os textos acima nos mostram como o Espírito Santo conduziu a Igreja a concentrar seu trabalho nas casas. Não há construção de templos no novo testamento. Os cristãos judeus usavam o templo em Jerusalém, mas é importante lembrar que:
a) O templo judaico não era feito para reuniões da Igreja, mas para o ritual do sacrifício judaico.
b) Os cristãos judeus se reuniram ali, por causa de seu costume.
c) Eles não se reuniam dentro do templo, mas no átrio exterior, no pórtico de Salomão (Atos 5:12).
d) Apenas uma pequena parte da igreja cabia naquele lugar.
e) Aquele era um lugar público, onde havia muitos incrédulos. Muita gente entrava e saia a vontade. NÃO ERA UM LUGAR QUE PERTENCIA A IGREJA.
f) Era no Pórtico de Salomão que os escribas mantinham suas escolas e seus debates (ver Marcos 11:27; Lucas 2:46; e 19:47; João 10:23-24). E ali é que os comerciantes e cambistas tinham instalado as suas mesas (João 2:14-16).
g) Quando a igreja sai de Jerusalém e vai para o mundo todo, jamais se ouve falar da construção ou uso de Templos. A igreja, no mundo gentio, se reunia nas casas.
Os templos são impessoais, as casas comunicam receptividade. Os templos tem aspecto de religiosidade, as casas demonstram vida. Os templos custam dinheiro, as casas já estão prontas. Os templos fazem separação entre vida natural do discípulo e a obra. Os templos massificam a obra, as casas reúnem grupos pequenos e produzem comunhão verdadeira. OS TEMPLOS SÃO FRUTO DA RELIGIOSIDADE DO HOMEM, AS CASAS SÃO A INDICAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO PARA A IGREJA.
As igrejas nas casa, por serem pequenas, favorecem o desenvolvimento de uma verdadeira comunhão entre os irmãos, um atendimento e cuidado específico com cada um e o desenvolvimento da vida e do serviço de cada discípulo.
PRINCÍPIOS ABSOLUTOS PARA O FUNCIONAMENTOS DAS IGREJAS NAS CASAS.
Este assunto foi abordado de uma maneira ampla no estudo “PRINCÍPIOS ABSOLUTOS DA OBRA DE DEUS”. Caso haja necessidade de maior clareza sobre a relação entre princípios (absolutos) e praticas (relativas), este material deve ser estudado. Aqui, simplesmente transcrevemos o tópico IV daquele estudo, que fala daquilo que consideramos como princípios absolutos específicos para os grupos caseiros.
1. QUE SEJAM GRUPOS PEQUENOS
Nem sempre é possível manter os grupos pequenos como se gostaria, por causa da lentidão em formar novos líderes. Mas devemos fazer todo o esforço nesta direção, porque com muita gente é muito difícil supervisionar concretamente todos os ministérios do grupo.
2. QUE TODOS DO GRUPO ENTENDAM QUAL É A OBRA DO GRUPO.
Devem ter uma mente liberada do “reunionismo”.
Devem entender que a principal obra não é aquela feita no encontro do grupo, mas a que é feita durante toda semana, por todos os integrantes do grupo. Isto é , o companheirismo, o evangelismo nas ruas, as visitas aos contatos, o cuidado dos discípulos, os encontros com os discipuladores, com o núcleo, encontro de líderes, viagens a cidades próximas, visitas irmãos de outras congregações da cidade, etc.
3. QUE OS LÍDERES SEJAM FORMADOS EM TUDO AQUILO QUE DEVEM PRODUZIR NOS GRUPOS.
Se alguém não tem uma sólida experiência de companheirismo, evangelismo, edificação de discípulo e formação de discipuladores, como vai levar o grupo a ter esta experiência?
4. QUE SE TRABALHE POR NÍVEIS
Isto é um princípio absoluto porque Jesus é o modelo da obra. E ele trabalhava por níveis: as multidões, 500, os 120, os 70, os 12, e entre estes, Pedro, João e Tiago. Para cada nível dedicava uma uma intensidade de acompanhamento diferente.
Nesta apostila damos orientações relativas. Elas podem variar de uma Igreja local para outra.
Também numa mesma Igreja podem variar estas práticas com o passar do tempo. Deve haver flexibilidade para sentir o que é mais próprio em cada momento. Temos sempre que procurar qual a melhor maneira de imitar a Jesus, tendo em consideração nossa circunstância local e momento. Mas distinguir níveis é algo absoluto. Quem não trabalha por níveis esta deixando de lado um princípio absoluto que percebemos no ministério de Jesus e que era imitado por Paulo (II Timóteo 2:2)
5. QUE O ENCONTRO DO GRUPO SEJA CHEIO DE PARTICIPAÇÃO
Os discípulos do grupo não devem trabalhar apenas durante a semana mas, durante os encontros participar suas orações, testemunhos do trabalho, etc.
6. QUE HAJA TRABALHO NA RUA
Jesus passou a maior parte do seu ministério nas ruas, mesmo quando edificava seus discípulos, estava nas ruas.
Isto criava ampla possibilidade de constante evangelismo.
Discípulos medrosos, que querem ficar sempre dentro de casa, dificilmente vão dar continuidade á obra. Devemos sair em grupos, sair com irmãos mais maduros, com discípulos, companheiros, com o grupo todo, de todas as formas e em todas as oportunidades possíveis (ver Mateus 5:1-2; 9:36-38; Atos 16:13-15; 17:17).
O LÍDER E A SUA ESTRATÉGIA: “CATARTISMOS”
1. UMA ESTRATÉGIA QUE CUMPRE A VISÃO
Aqui é que se perceberá a importância de se ter uma visão clara. A visão que alguém tem é que determinará a sua estratégia. A estratégia é sempre fruto da visão.
Esta visão e estratégia já foi ensinada detalhadamente na apostila 2 “O PROPÓSITO ETERNO DE DEUS E COMO ALCANÇÁ-LO”. Espera-se que o líder seja conhecedor e praticante de tudo que é ensinado ali. O líder que vai ao encontro da igreja na casa e não tem esta visão, não saberá o que fazer.
2. APLICANDO A VISÃO NA IGREJA NA CASA
Imaginemos um grupo novo e pequeno (com 4 ou 5 novos). Como começa?
Os líderes, nos seus companheirismos, formam estas juntas que estão ligadas conforme Efésios 4:14, e estão desenvolvendo uma relação entre si que produz crescimento, ajuda mútua, a presença do Senhor, uma comunhão abençoada, sacerdócio, proclamação, fruto, ministério de discipulado, etc.
Esta experiência que eles tem, é o que devem comunicar a este pequeno grupo que se converteu. Primeiro lhes darão cobertura como discipuladores. Quando crescerem um pouco, os ensinarão a entrar nesta relação de companheirismo. Isto deve ser logo, não pode demorar muito.
Esta é a função principal dos líderes do grupo: formar um corpo de pequenos grupinhos de dois (ou três), que estão se ajudando, que estão ganhando a outros, cuidando de outros, levando-os a funcionar e multiplicando-se em muitos outros pequenos grupinhos de juntas. Estamos entendendo que com estas alianças (as juntas), o Senhor põe a trabalhar o corpo. Os líderes são basicamente, FORMADORES DE CORPO. É verdade que estão pegando discípulos no mundo, mas estão associando-os a um corpo. Este é principal trabalho dos líderes e de todos nós; trazer as pessoas do pecado e da perdição, para colocá-las ligadas a outros, formando um corpo. O ESPÍRITO SANTO É QUE FAZ O CORPO FUNCIONAR (I Coríntios 12: 12-14, 25-27).
Quando dois irmãos estão orando ao Senhor, e estão juntos, aliançados, ajudando-se mutuamente, o líder pode tranqüilizar-se. Daqui para frente só necessita dar algumas orientações e responder algumas perguntas. Mas não está fazendo a obra. O Espírito Santo está fazendo a obra na vida deles. Desta maneira, podemos ter até 5.000.000 fazendo isto. Não precisamos estar ocupados todos os dias porque somos apenas COLABORADORES. Cumprimos este papel, harmonizando os irmãos para que o Espírito Santo faça a obra neles.
Este é o alvo fundamental do líder. Noventa por cento de sua obra depende de ligar por juntas estes grupinhos de irmãos e depois orientá-los e harmonizá-los para que sejam ensinados pelo Espírito Santo. O líder não é o ensinador. O ensinador é o Espírito Santo (I João 2:20-27).
Quando o líder conseguir que todos no grupo estejam ligados e funcionando desta maneira, já fez a maior parte do trabalho. Quase pode cruzar os braços e apenas orar ao Senhor para que o diabo não atrapalhe. Isto vai prosperar, porque é o próprio Senhor que está fazendo a obra. Jesus Cristo está no meio de dois ou três que se reúnem em seu nome. Então se produz o que Ele prometeu: “… eu edificarei a minha Igreja…” A única coisa que ele precisa cuidar é para “não tirar o ovo debaixo da galinha para ver se está quente”;
“não tirar o grão do chão para ver se brotou”. Deve deixá-los tranqüilos que o Senhor esta fazendo a obra. Se o líder ficar muito nervoso, vai “deixar a galinha nervosa”. Isto é um erro! Deve descansar que o fruto virá. Haverá voltas e voltas, muitas idas e vindas e não sei o que mais, mas o Senhor prometeu fruto e fruto bom, que permanece.
O trabalho principal do líder é unir, ensinar esta união, cuidar desta união e solucionar os conflitos desta união. Não é tanto a questão de dar palestras, mas sim de supervisionar os irmãos para que esta relação seja efetiva (deve reter aquele que está querendo dominar, animar o outro para que não tenha medo de dar sua opinião, averiguar se a oração deles é efetiva, levá-los a exercer fé, que não briguem, que o amor do Senhor esteja neles, que tenham paciência um com o outro, que saibam que o Senhor esta com eles…). Isto tudo é uma revolução e também se simplifica muito porque NÃO É VOCÊ QUE ESTA FAZENDO A OBRA, MAS VOCÊ ESTÁ AJUDANDO PARA QUE O SENHOR FAÇA A OBRA.
Quando estas juntas começam a funcionar, então percebem-se as virtudes: quem pode se relacionar, quem se relaciona com alegria no Senhor, quais as juntas que estão funcionando com amor, com a palavra, com serviço, ganhando discípulos e cuidando deles, quem tem paciência, quem tem comunhão com o Senhor, quem tem humildade e abertura, que aceita correção sem “murchar”. Também pode se ver quem não pode se relacionar com ninguém, quem não põe o reino do Senhor em primeiro lugar, etc. Estes serão tratados pelo exemplo vivo dos outros. Com os que andam bem, prossegue o trabalho do grupo.
UM RESUMO DA ESTRATÉGIA DO LÍDER.
O líder entende que:
a) O Senhor colocou os pastores e mestres para o aperfeiçoamento dos santos, para o desempenho de seu serviço, para a edificação do corpo à estatura de Jesus Cristo e para a unidade;
b) Tudo isto eles obterão fazendo os membros funcionarem como um corpo unido por juntas e ligamentos, onde cada um ajudará, instruíra e aconselhará ao outro;
c) Esta consolidação de juntas se produz nos lares e não em uma grande reunião;
d) O ponto central de tudo isto é a edificação que vem pelas juntas através do aconselhamento, da exortação e do ensino (Colossenses 3:16);
e) Isto produz crescimento porque Jesus está presente (Mateus 18: 19-20);
f) Paulo fala em Efésios 4:15, que todos estão unidos por juntas à cabeça e, desta forma, recebem da cabeça, a graça para o seu ministério;
g) A comissão mais importante do Senhor para ele como líder, é levar as juntas a funcionarem bem, admoestar os membros para que sigam funcionando e velar por este funcionamento.
TRABALHANDO NAS RUAS
O estar nas ruas, não deve ser visto apenas como uma estratégia de evangelismo (embora este seja o enfoque central). Os líderes, juntamente com os irmãos do grupo de crescimento no serviço (nível 3), devem entender bem este princípio da Igreja nas ruas, porque emana de um princípio maior: Jesus como nosso ponto de referência, e também a prática apostólica.
1. A ESTRATÉGIA DE JESUS PARA FAZER E TREINAR DISCÍPULOS
JESUS PASSOU A MAIOR PARTE DO SEU MINISTÉRIO NAS RUAS. Raramente vemos Jesus dentro de quatro paredes. Ele estava constantemente nas ruas. Com isto, ele fazia sempre pelo menos duas coisas de cada vez:
1o) Quando ele queria ministrar ao povo e evangelizar as pessoas, saía as ruas com seus discípulos. Eles aprendiam vendo. A escola de Jesus para treinar seus discípulos não era uma classe com quadro negro, nem uma reunião, mas era o próprio trabalho com o povo nas ruas. Então, quando ele estava evangelizando, estava ao mesmo tempo treinando os seus discípulos.
O Pai e o Espírito Santo não funcionam em lugares teóricos. Eles funcionam onde está a necessidade. Eles acompanharam Jesus em toda a obra. Por isso, as conversas eram todas reais, respondendo a perguntas reais. Os discípulos captaram os problemas das pessoas, as respostas de Jesus, seu caráter, sua disposição de amor. Captaram sua graça, sua compaixão pelos perdidos, sua oração, sua sujeição ao Pai, capitaram toda a sua vida. A aula de Jesus, era ir adiante deles e mostrar-se a si mesmo.
2o) O inverso também é verdadeiro. Quando Jesus queria ensinar seus discípulos (como no Sermão da montanha), ele fazia isto na rua, e todos os incrédulos podiam ver. Então, enquanto ele ensinava os discípulos, as multidões podiam ser impactadas com sua doutrina (ver Mateus 5:1-2 e 7:28).
2. A PRÁTICA DA IGREJA EM JERUSALÉM
Quando lemos textos como Atos 2:46 e 5:42, podemos pensar que eles se reuniam no templo (um lugar de reunião como é tão comum hoje), e nas casas. Mas a verdade é outra. Eles se reuniam nas casas e EM UM LUGAR PÚBLICO. Podemos afirmar isto com certeza porque sabemos que eles não podiam se reunir dentro do templo. Nem mesmo se reuniam no átrio, onde ficavam os homens israelitas, mas se reuniam no átrio exterior, no pórtico de Salomão (Atos 3:11; 5:12).
Os responsáveis pelo culto, guarda e administração do templo eram os mesmos que pediram a morte de Jesus e subornaram os guardas que testemunharam a sua ressurreição, ou seja, os sacerdotes, escribas e anciãos. Estes nunca permitiam que a Igreja, que anunciava o Cristo ressurrecto, se reunissem no átrio do “seu” templo (Mateus 27: 20,62-66; 28:11-15; Atos 5: 17-42; 21: 27-29).
O pórtico de Salomão era um lugar público, onde os escribas mantinham suas escolas e seus debates. E onde os comerciantes e cambistas instalavam as sua mesas.
3. IMITANDO A JESUS E AOS APÓSTOLOS
A igreja hoje, peca por não ver a Jesus como modelo para a obra. Temos que soprar o pó de 2000 anos de costumes e tradições, Jesus não viveu num tempo remoto.
Deus não mudou. O Espírito Santo não mudou. Jesus é o mesmo. E a mensagem é a mesma. O que mudou ? Mudou a tecnologia. Temos cadeiras, avião microfones, etc… Mas o homem não mudou. É o mesmo, com os mesmos pecados, as mesmas necessidades e os mesmos problemas.
Nos enganamos quando pensamos que Jesus se entusiasmaria com os recursos que temos. A igreja, naqueles tempos, fez muito mais sem estes recursos. Devemos voltar a Jesus. “…meus caminhos não são os vossos caminhos diz o Senhor”. Seus pensamentos… sua forma de agir … seus métodos… são mais altos que os nossos pensamentos. Devemos desprezar nossa inteligência e ser meninos. Devemos imitar Jesus.
Imagine um discípulo que só encontra com seus discípulos dentro de casa. Sempre vê seus contatos sozinho. Os discípulos só vêem seu mestre sentado.
O que vai aprender? Os discípulos tem que nos ver discipulando, respondendo perguntas, amando, indo atrás.
TEMOS QUE CRIAR CIRCUNSTÂNCIAS.
4. COMO SAIR?
a) Devemos sair como Jesus. Ele não levava nada. Não devemos levar papéis, folhetos, música, etc.
b) Devemos preparar os discípulos. O lugar geralmente é incômodo e tem barulho. Deve haver esforço por uma concentração. Sempre explicar aos discípulos porque estamos ali. Porque Jesus nos mandou e porque temos que vencer o medo, vencer a vergonha e aprender a pregar.
c) Devemos ir em oração. Orar por intrepidez, por compaixão (aprender a olhar para as pessoas). Ter confiança na presença do Senhor, ir sem pretensão. Nos alegrarmos porque estamos indo por obediência.
d) Como falar com as pessoas? Edificar é construir, é construir o que falta. Por isso eu tenho que descobrir quanto da “parede” já foi colocada. Jesus falou com pessoas de mentalidade judaica. Nós temos que descobrir como é um brasileiro. O que ele tem na cabeça? Quanto lhe falaram de Deus? Que perguntas faz? Que perguntas posso fazer a um brasileiro para descobrir a sua situação espiritual? Que perguntas ele tem que nunca foram respondidas?
e) Quando andamos com o povo, entramos no curso acelerado de Deus para compreender como são as pessoas, e como se deve falar com elas. Quando começamos a sair procurando respostas para as perguntas acima, descobrimos algumas questões que são comuns. Isto nos deu algumas “chaves” para o evangelismo que todos os discípulos do nível três deveriam aprender (ver Anexo D)
5. A ATITUDE AO SAIR
a) Em obediência (Jesus nos mandou).
b) Com fé (Jesus está conosco).
c) Sem pretensão (com brandura sem discussão).
d) Com intrepidez (graça e dependência).
e) com compaixão (a mesma que havia em Cristo, aprender a olhar as pessoas)
6. DE QUE FORMA SAIR
a) Com o(a) companheiro(a) pelas ruas.
b) Com um ou dois discípulos.
c) Com um grupo de discípulos numa esquina ou numa praça ensinando-os alguma coisa (catequese, fundamentos, chaves do evangelismo, algum trecho da Bíblia etc.). Quando juntar um grupo de pessoas para ver o que está acontecendo, pode-se começar a falar com elas.
d) O mesmo acima com o núcleo, ou com o grupo de crescimento no serviço. ou até com toda a igreja na casa.
e) Sair com um grupo de discípulos ou com toda a igreja na casa, sem nenhuma pretensão evangelística. Apenas para fazer na rua tudo que seria feito num encontro dentro de casa (ensino, grupinhos, testemunhos, cânticos, ceia etc.).
7. ONDE SE PODE SAIR ( RIO DE JANEIRO )
a) Praças: Saens Peña, Afonso Peña, Largo da São José, Praça Varnhagem (Universidade do Chopp), etc…
b) Quinta da Boa Vista, Largo da Carioca, Camelódromo da rodoviária, etc.
c) Praias: Copacabana, Ipanema, etc..
amém!
nós somos o templo do Espirito Santo!
Deus não habita em templos feitos por mão de homens,
e como foi dito no versículo “…Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei PARA SEMPRE o trono do seu reino”
e o reino de Jesus foi estabelecido pra sempre!
Ap 21:22 “Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro.”