Jó 11 – 15

Jó 15: 15 – 16 – “Eis que Deus não confia nem nos seus santos; nem os céus são puros aos seus olhos, quanto menos o homem, que é abominável e corrupto, que bebe a iniqüidade como água!”

Jó mantém seu coração soberbo e diz: “Quantas culpas e pecados tenho eu? Notifica-me a minha transgressão e o meu pecado.” (Jó 13: 23). Será que Jó se achava perfeito? Quer dizer que não havia pecado nele? É fácil se achar bom quando olhamos em volta e vemos tanta corrupção. Todos pecaram e carecem da glória de Deus (Romanos 3: 23), se comparar com o homem pode nos ajudar a levantar nossa auto-estima. Mas de que isso adianta? Não são os homens que vão nos julgar.

Elifaz então diz uma verdade para Jó não só exaltando ao Senhor, mas humilhando o homem dizendo que este bebe a iniqüidade como água. Para sermos tratados por Deus não adianta apenas reconhecer o senhorio dEle, mas é preciso reconhecer nossa insignificância, nossa pequenez, nossa fraqueza, nossa incapacidade, nosso pecado. Se não confessamos nossos pecados, como obteremos perdão? Como veremos a misericórdia de Deus? Jó precisava quebrantar seu coração, mas até então ele está apenas preocupado em se defender e se justificar.