Jó 29 – 33

Jó 31: 35 – 37 – “Tomara eu tivesse quem me ouvisse! Eis aqui a minha defesa assinada! Que o Todo-Poderoso me responda! Que o meu adversário escreva a sua acusação! Por certo que a levaria sobre o meu ombro, atá-la-ia sobre mim como coroa; mostrar-lhe-ia o número dos meus passos; como príncipe me chegaria a ele.”

Acho interessante o livro de Jó ter sido escrito num nível tão grande de detalhes. Pois Jó realmente era um homem íntegro e sabia argumentar muito bem, de maneira que seus três amigos ficaram sem resposta para dar. Jó acolhia o necessitado, o órfão, a viúva, se guardava da ira, era fiel a sua esposa, e vivia uma vida justa que é muito bem descrita nessa passagem. Poucas pessoas no mundo hoje conseguem viver uma vida como a de Jó, e as que vivem parecido, tendem a pensar como ele.

O nível de detalhamento desse livro nos ajuda a sondar nosso coração e ver o quanto de soberba há em nós para que possamos nos arrepender diante de Deus. Pois toda essa justiça que Jó vivia não era suficiente para Deus e é isso que muitas pessoas hoje tem dificuldade de entender; pois, como Jó, elas crêem que sua bondade é suficiente, como se o esforço de alguém fosse conquistar sua justificação diante de Deus. Jó se achava tão justo que se sentia seguro de ficar face a face com Deus e apresentar sua defesa. Quanta pretensão! Só há uma forma de sermos justificados, através do sangue de Cristo! Sem Ele nada podemos fazer! Que jamais venhamos confiar na integridade dos nossos caminhos, mas que nossa integridade seja fruto da confiança que temos em Deus e da sua vida em nós.