Pv 22 – 24

Pv 23: 4 – 5 – “Não te fatigues para seres rico; não apliques nisso a tua inteligência. Porventura, fitarás os olhos naquilo que não é nada? Pois, certamente, a riqueza fará para si asas, como águia que voa pelos céus.”

“Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde a traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. (…) Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.” (Mateus 6: 19 – 21 e 24)

Como Jesus conhecia e seguia as palavras de sabedoria de Provérbios! É sábio contemplar a eternidade. O grande perigo das riquezas é porque é algo tão visível, tão presente, tão cheio de promessas de alegria, o mundo gira em torno disso e prega o sucesso de quem a tem. Enquanto isso a palavra nos diz para não aplicarmos nossa inteligência nisso, pois Deus conhece muito bem o eterno e é por isso que Ele insiste tanto em nos ensinar a não deixar nossos olhos nas coisas terrenas. Temos que gastar nossa Inteligência, nosso esforço em investir naquilo que é eterno: nosso relacionamento com Deus e com a igreja.

Sejamos como Moisés, que preferiu ser maltratado com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado e considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão e permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível (Hebreus 11: 25 – 27).