Ec 1 – 6

Ec 2: 16 – “Pois, tanto do sábio como do estulto, a memória não durará para sempre; pois, passados alguns dias, tudo cai no esquecimento. Ah! Morre o sábio, e da mesma sorte, o estulto!”

Salomão me parece ter chegado num ponto da sua vida em que ele se questionava em qual seria a utilidade de toda a sua sabedoria. O destino do sábio e do estulto parecia ser o mesmo, tudo cai no esquecimento, tudo é vaidade. Mas olhando para o funcionamento do corpo de Cristo, as coisas começam a ficar mais claras:

“assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros, tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé; se ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina, esmere-se no fazê-lo; ou o que exorta faça-o com dedicação; o que contribui, com liberalidade; o que preside, com diligência; que exerce misericórdia, com alegria.” (Romanos 12: 5 – 8 )

Assim como Deus deu a Salomão a sabedoria, existem diferentes dons que são dados segundo sua graça aos seus filhos e a orientação dada por Paulo no livro de Romanos é que exista uma dedicação de cada membro para que exerça seu dom com todo empenho devido para a edificação do corpo de Cristo. De fato de que vale alguém tem o dom de ensinar que tira proveito disso apenas para sua profissão? Ou que proveito tem aquele que tem boas condições financeiras e pouco contribui para abençoar os irmãos? Tudo é vaidade! Assim como a sabedoria de Salomão só teria utilidade se fosse aplicada nas coisas de valor eterno, assim também são os dons de Deus e até mesmo a personalidade que Ele nos dá. Tudo que temos e somos deve ser usado para glória do Senhor!