Jr 4 – 6
Jr 6: 8 – “Aceita a disciplina, ó Jerusalém, para que eu não me aparte de ti; para que eu não te torne em assolação e terra não habitada.”
“Ah! Meu coração! Meu coração! Eu me contorço em dores. Oh! As paredes do meu coração! Meu coração se agita! Não posso calar-me, porque ouves, ó minha alma, o som da trombeta, o alarido de guerra.” (Jr 4: 19)
Confesso que para mim não ficou claro se foi Deus ou Jeremias que disse o que está escrito acima, mas creio que ela expressa bem o quanto Deus sofria por ver a rebeldia do seu povo. Deus tem um desejo claramente expresso: “para que eu não me aparte de ti”. O Senhor não queria se apartar do seu povo e entregá-los a dor da espada, da fome e da miséria. Mas sabemos que Deus, mesmo sendo tão amoroso e misericordioso, não abre mão de ser justo.
Por ser plenamente justo e plenamente misericordioso, o Senhor expressa seu enorme desejo de que Israel aceite a disciplina, para que houvesse paz e Deus pudesse se relacionar com seu povo. Por ser, além de plenamente justo e misericordioso, plenamente sábio, Deus teve a brilhante idéia de enviar Jesus. Pois não havia mais esperança para o homem que havia escolhido o caminho da perdição. Jesus viveu uma vida perfeita e irrepreensível e sofreu a nossa acusação. Com isso foi satisfeita a justiça de Deus, o sangue derramado de Jesus serviu para nossa justificação e pela sua ressurreição, hoje podemos ter sua vida em nós. Graça e verdade se encontraram em Cristo. Jesus é maravilhoso!
A disciplina do Senhor é corretiva, quando Ele nos corrige nos sentimos amados por Ele.
“Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue e estais esquecidos da exortação que, como a filhos, discorre convosco: Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos. Além disso, tínhamos os nossos pais segundo a carne, que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos de estar em muito maior submissão ao Pai espiritual e, então, viveremos? Pois eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade. Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça. Por isso, restabelecei as mãos descaídas e os joelhos trôpegos; e fazei caminhos retos para os pés, para que não se extravie o que é manco; antes, seja curado.” Hb 12:4 a 13
A REAÇÃO DO DISCÍPULO
“Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente.
Eu, porém, vos digo que não resistais ao homem mau; mas a qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;
e ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa;
e, se qualquer te obrigar a caminhar mil passos, vai com ele dois mil.
Dá a quem te pedir, e não voltes as costas ao que quiser que lhe emprestes.
Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo.
Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem;
para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos.
Pois, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? não fazem os publicanos também o mesmo?
E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis demais? não fazem os gentios também o mesmo?
Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial.”
( Mateus 5:38-48)
Pelo menos a metade, se não mais, de vossa vida é vivida através de reações. As pessoas falam e nos sentimos alegres, isto é reação. Eles falam e ficamos zangados, isto é reação também. Alguém diz uma certa coisa e nós a consideramos errada, isto é reação. Alguém faz algo contra nós, então perdemos a paciência, isto também é reação. Ficamos irritados quando nos provocam, nos defendemos quando nos entendem mal, suportamos quando mal tratados; tudo isso são reações. Analisando nossa vida, parece que mais da metade dela é vivida em reações.
Nós, os discípulos de Jesus, também vivemos em reações, mas as nossas são diferentes daquelas dos incrédulos ou dos religiosos. Observando como uma pessoa reage, podemos julgar quem ela é. Um discípulo não deveria ter reações incrédulas, nem pode um incrédulo ter reações cristãs verdadeiras. Se você deseja saber que tipo de pessoa alguém é, simplesmente preste atenção ao tipo de reações que ela tem.
As reações dos discípulos devem diferir daquelas de outras pessoas.
O Senhor tanto nos ordena como deveríamos agir quanto nos dá o poder para fazê-lo. Ele não quer que nós reajamos descuidadamente. A vida cristã é uma cadeia de reações. Se reagimos de maneira correta, somos bons discípulos; mas, se não fizermos isso, somos superficiais.
Depois que cremos no Senhor e somos salvos, somos discípulos. O Senhor nos tem dado mandamentos claros de como nós devemos reagir sempre que nos encontramos frente a provas e perseguições. Não nos é dada a liberdade de reagir como quisermos. As reações do discípulo, tanto quanto sua vida, devem estar sob o controle de Deus. Se Deus controla nossas reações, não reagiremos livremente. Como Ele nos ordenar, assim reagiremos. É a Sua vida dentro de nós, a vida que Ele nos tem dado, que reage. Como reagiam as pessoas no Velho Testamento, sob a dispensação da lei? “Ouvistes o que foi dito: Olho por olho, dente por dente” (Mt. 5:38). Esta passagem é bastante simples, ela fala de reações. Se alguém ferir o meu olho, eu ferirei o olho dele; se alguém quebrar o meu dente, eu farei o mesmo com ele. Eu faço algo porque você fez alguma coisa — isto é reação. O Velho Testamento, sob a lei, apresenta este tipo de reação, Os discípulos do Novo Testamento, entretanto, têm um tipo de reação diferente. O Senhor diz. “Eu porém vos digo: não resistais ao perverso (v. 39). A sua reação precisa ser diferente, você não deve resistir às pessoas más.
Na citação seguinte há três coisas. Estas palavras são famosas; muitas pessoas as conhecem. “Mas a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra; e ao que demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas” (vs. 39-41). Você percebeu que a face esquerda, a capa e a segunda milha são reações cristãs? A face direita, a túnica e a primeira milha são obras do homem. O que o homem pede é a primeira milha, mas a reação cristã é a segunda milha. O que as pessoas pedem é a túnica, mas nós damos uma capa a mais, o que as pessoas procuram é a face direita, mas nós respondemos com a face esquerda também. Toda esta passagem em Mateus nos diz que nós, os discípulos, precisamos ter um tipo diferente de reação.
Espero que você saiba o que seja reação cristã. Não deveríamos ter necessidade de que nos falassem sobre isso, se temos sido discípulos por muitos anos. Seria melhor se no início da nossa vida cristã aprendêssemos como o Senhor deseja que reajamos, pois não podemos ser bons discípulos, a menos que tenhamos as reações certas. Como podemos reagir contra a natureza, isto é, contra a vida que Deus nos tem dado e alcançar o padrão de Deus? Portanto, esforcemo-nos para que as nossas reações sejam cristãs. Não podemos dizer que somos discípulos e contudo reagir de maneira mundana ou religiosa.
Antes de nos tornarmos discípulos, tínhamos nossas próprias reações. Mas agora não devemos reagir como nos dias anteriores, pois precisamos reagir como discípulos.
“Dá a quem te pede, e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes” (v. 42). Tudo isso é reação. Se alguém pedir algo a você, dê a ele o que pede. Se alguém deseja pedir-lhe emprestado, não o mande embora, a menos que você não tenha nada que possa dar.
“Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo, e aborrecerás o teu inimigo” (v. 43). Estas são as reações daqueles que estão sob a lei. Se você é meu vizinho, mi¬nha reação é amor; mas se você é meu inimigo, minha reação é ódio. “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos’ (v. 44). A reação do discípulo é diferente. Ele é seu inimigo, mas você o ama. “E orem por aqueles que perseguem vocês”. A intenção dele é de me perseguir, mas minha reação é orar por ele.
“Para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos” (v. 45). Estas são as reações de Deus. Deus faz o Seu sol brilhar sobre os maus tanto quanto sobre os bons; Ele manda chuva tanto sobre os injustos quanto sobre os justos. As reações Dele permanecem constantes.. Ele não tem reações negativas para com os homens.
“Pois, se amardes os que vos amam, que galardão havereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?” (v. 46). Qual a sua recompensa se você reagir em amor para com aqueles que amam você? Os publicanos fazem a mesma coisa. Você não é diferente dos publicanos. Tal reação é muito fácil, muito barata, muito baixa.
“E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também o mesmo?” (v. 47). Eu e ele somos irmãos, portanto eu o saúdo; mas se existe alguma coisa negativa entre nós, nem mesmo falarei com ele. Dessa forma, posso considerar-me diferente dos gentios? Tal reação é muito baixa, tão baixa quanto as dos gentios.
“Sede vós perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus” (v. 48). Isto quer dizer que em matéria de reação, precisamos ser semelhantes a Deus.
A NECESSIDADE DE RESOLVER O PROBLEMA DA REAÇÃO
Percebemos que esta passagem da Escritura trata exclusivamente da reação cristã? Se resolvermos o problema das reações, resolveremos mais da metade de nossa vida cristã, pois reagimos mais do que agimos. Só ocasionalmente somos nós que damos início à ação; normalmente há uma ação à qual reagimos de várias maneiras. As reações ultrapassam em número as ações.
Lembre-se de que resolver o problema da reação, soluciona mais de metade de nossa vida cristã. As pessoas agem; nós reagimos. Eles dizem alguma coisa; nós reagimos. Elas mostram certo tipo de atitude nós reagimos. Estamos simplesmente repletos de reações. Desde que a maior parte de nossa vida é composta de reações, reagirmos de maneira cristã é aceitável a Deus.
Talvez você queira perguntar porque deveríamos prestar atenção a este assunto. Permita-me lembrar-lhe francamente que não considere o tema que estamos analisando como sem importância. Por mais de vinte anos, tenho sentido um peso dentro de mim: muitos têm sido discípulos por anos e ainda não sabem o que o Senhor exige deles em suas reações. Essas pessoas podem ter lido o ensinamento do Senhor no monte dúzias de vezes e serem cristãs desde há muitos, muitos anos, e contudo falhar em ver o que o Senhor exige de suas reações. Como resultado, depois de tantos anos de serem discípulos, suas reações continuam basicamente erradas. Quando acontecem certas coisas com eles, esses indivíduos discutem, argumentam, falam a respeito da lei e exigem justiça. Não perceberam o que é na realidade a reação cristã. Ao invés disso, reagem de acordo com a justiça da lei, dos gentios, e dos publicanos, sendo exatamente iguais aos gentios e publicanos. Continuam afirmando: “Não estou certo?”. Eles se julgam perfeitamente razoáveis, mas se esquecem que os discípulos não devem argumentar em tais coisas; não sabem o que é a reação cristã. Isto, na verdade, apresenta um grande problema.
Mesmo que você tenha uma boa razão, você não deve falar dela.
É errado fazer isso. O que você diz pode, ou não, ser digno de confiança, mas ao dizê-lo você mostra uma atitude errada. Uma pessoa que não sabe o que é a maneira cristã de reagir, pode considerar-se correta em suas reações. De acordo com o seu modo de pensar é certo que as pessoas na igreja se devorem mutuamente. Quando um irmão se mantêm em silêncio e reage como um verdadeiro discípulo, um homem que não conhece a maneira cristã de reagir considera tal silêncio como uma confirmação do erro. Assim a igreja cai no caminho do mundo.
Portanto, os novos convertidos precisam ficar sabendo qual deve ser a reação cristã, a fim de aprenderem como viver diante de Deus. Serão então capazes de julgar os outros de forma diferente; pois, caso contrário, julgam mal os outros por justificar aqueles que não agem de maneira cristã e condenam aqueles que vivem realmente desse modo. Recentemente, fui alvo de muitas palavras; alguém disse que fui tão repreendido que não pude dizer nada. A pessoa que falou isso pensou que seria correto falar e errado manter-se calado. Sinto dizê-lo, mas aquela pessoa realmente não sabia o significado da cruz, nem o da reação cristã. Os novos convertidos precisam aprender durante os primeiros meses que ser discípulo abrange um certo tipo de reação. Se não reagirem como um discípulo, serão semelhantes aos publicanos e gentios. O discípulo precisa reagir de maneira cristã.
De um modo geral, nossa vida expressa pouca iniciativa, vivemos a cada dia mediante reações. Mais da metade da nossa vida é passiva. Reagimos conforme as pessoas agem conosco. Sentimos da mesma forma que os outros sentem. Em vista disto, nossa vida diante de Deus não terá muito significado, caso as nossas reações sejam erradas.
O PRINCÍPIO BÁSICO DA REAÇÃO
Tendo examinado resumidamente essa passagem em Mateus, podemos descobrir agora o que é o princípio básico da reação cristã. As reações do homem quanto aos problemas comuns podem ser divididas em três níveis: primeiramente, o nível da razão; em segundo lugar, o nível da boa conduta; o terceiro, o nível da vida de Deus. Aquele que vive no nível da razão reagirá temperamentalmente e raivosamente; o que vive no nível da boa conduta reagirá pacientemente; mas o que vive na vida santa de Deus reagirá transcendentalmente.
Se alguém bate em sua face direita, você dirá: “Porque você me bateu?”, O seu coração está cheio de argumentos. Sua face foi ferida, você está irado e assim você debate com aquele que fez isso. Você se mantém no nível da razão e sua reação é ira e perda de controle. Ou, talvez, você esteja ciente do fato de que os discípulos devem comportar-se bem, e de que é errado zangar-se. Portanto, você reage como alguém cuja túnica lhe foi tirada: você suporta o fato com paciência; permite, que a tirem de você sem pronunciar palavra. Você sente que, como discípulo não pode dizer nada, mas deve ser paciente. Tal reação parece ser melhor que perder a calma. Mas, o Senhor nos diz que existe ainda um outro tipo de reação, uma reação que Ele espera de nós.
A reação ordenada pelo Senhor não é a de ficarmos irados quando as pessoas batem em nossa face, nem a de tentarmos ser pacientes quando os outros tiram a nossa túnica. O Senhor não disse que se alguém forçar você a andar uma milha, ande aquela milha pacientemente. Ele diz, pelo contrário, dê a sua face esquerda a ele. Se alguém deseja a sua túnica, dê-lhe também a capa; ou, em termos modernos, se ele deseja a sua camisa, dê-lhe também o seu paletó. Se ele o obriga a andar uma milha, ande a segunda milha com ele. Tal reação não é chamada de paciência, mas de transcendência. Ela se eleva acima das exigências do homem. O homem exige apenas um tanto, mas, por estarmos diante de Deus, nós damos muito mais do que a sua exigência. Não se trata de ser apenas paciente, mas de transcender a exigência do homem.
Irmãos e irmãs, desejo que desde o primeiro dia de sua fé em Cristo, vocês conheçam o que é a vida do discípulo. O Senhor nos mostrou que os discípulos devem ter apenas um tipo de reação. Não se trata nem de argumentar, nem de suportar, mas de transcender. Lembre-se, se não é transcendente não é cristã. Ser paciente não basta para o discípulo. O Senhor não diz mais: olho por olho — se alguém ferir o meu olho, eu ferirei o dele. Pelo contrário, Ele diz, acrescente um olho. Se alguém fere o meu olho, eu lhe dou outro. Você vê que a reação cristã não é nem desforra, ao revidar, nem paciência em suportar? É dar outro olho.
O SIGNIFICADO DA REAÇÃO DO DISCÍPULO
Desde o olho por olho do Velho Testamento, até o olho mais um olho no Novo Testamento; de uma túnica por uma túnica, até uma túnica mais uma capa; de, uma milha por uma milha, até uma milha mais uma milha — entre es¬tes dois tipos de reações, existem pelo menos dois passos. Um olho por um olho é urna reação; ira é outra reação; paciência é ainda uma outra reação; e acrescentar um outro olho é mais uma reação. Destas quatro reações, três têm de ser rejeitadas. Observando o que Deus requer de nós, sabemos como devem ser as nossas reações.
Expliquemos melhor as três hipóteses. É uma desonra ser esbofeteado. Tanto os judeus como os romanos pensavam dessa forma. Em muitos livros romanos encontramos registros de que muitas vezes os escravos romanos preferiam ser mortos em lugar de esbofeteados pelos seus senhores. Eles poderiam suportar a morte, mas não que suas faces fossem esbofeteadas. Ter a face esbofeteada era considerado naquela época como uma das maiores desonras.
A roupa é uma das mais legítimas possessões do homem, pois ele não pode ficar sem roupa. Mesmo os mais pobres precisam estar vestidos com uma túnica e uma capa. Por mais ascéticas que as pessoas sejam, elas ainda precisam vestir uma túnica e uma capa. Isto é universalmente aceito como um dos mais legítimos requisitos da vida. Mas hoje alguém deseja a sua túnica. Pense bem, ele não deseja a sua terra ou sua propriedade, mas a sua túnica. Isto toca o mais básico de seus bens e o mais legítimo de todos. Para tomar a sua túnica, primeiramente ele precisa fazer com que você tire a sua capa. Portanto isto chega à mais profunda de suas possessões. Se esbofetear a face significa desonra, então tomar a túnica significa atingir o mais profundo dos bens humanos. Ao ser forçado a andar uma milha, a ênfase aqui está na compulsão, é uma questão de vontade. Eu não tinha intenção de agir daquela maneira, mas fui forçado a fazê-lo. Isto fere a minha vontade. Tenho de suprimir a minha vontade para poder caminhar daquela maneira.
A reação cristã é a face esquerda, a capa e a segunda milha. Se as pessoas querem a minha túnica, eu ainda dou a minha capa. Se eles me obrigam a andar uma milha, eu ando a segunda milha. Se esbofeteiam a minha face direita, eu dou a face esquerda. Tudo isto mostra que não sou de maneira nenhuma afetado pela face direita, pela túnica ou pela primeira milha. Portanto, tal reação é transcendente. Se fosse atingido pela face direita, eu não ofereceria a face esquerda. Se eu não pudesse suportar a primeira milha, andaria eu a segunda milha? A pergunta então que cada um de nós precisa fazer é esta: como eu reajo?
Nós, os discípulos, estamos sendo libertados do sentimento da desonra ou de glória, de possessões materiais e da vontade própria. Quando somos libertados, transcendemos os problemas de “face” ou de orgulho, de possessões e de vontade própria. Nós não somos mais afetados por estas coisas. Somos capazes de andar a segunda milha.
Precisamos aprender diante de Deus a não argumentar ou contestar. A primeira lição da cruz é não argumentar. Eu não creio que os irmãos e irmãs descerão tanto, a ponto de buscarem vingança, portanto não falaremos sobre a reação de olho por olho, ou dente por dente. Reconhecemos, entretanto, que é possível que a vingança seja um tipo de reação. Mas preferíamos nos concentrar nas outras três. Embora eu não creia que um irmão ou uma irmã caia até ao nível da lei, buscando vingança, infelizmente há muitos que discutem e falam sobre justiça. “Você não deveria ter-me esbofeteado”, você argumenta. Lembre-se que se alguém debate com as pessoas, isto mostra que já foi atingido pelo incidente. A reação do Senhor é diferente. Ele nos mostra que quando as pessoas nos tratam mal sem razão, nós podemos fazer justamente o oposto — tratá-los bem sem razão. Da mesma forma que a primeira milha é absolutamente irracional, assim também a segunda milha. Ambas são irracionais. Esbofetear a face direita não é racional; oferecer a face esquerda é também totalmente sem razão. Se é totalmente insensato que a túnica de alguém seja tirada, é igualmente insensato dar a capa. Está vendo que o discípulo não deve argumentar? Se os outros são excessivamente maus sem razão, precisamos então ser excessivamente bons!
O discípulo não faz nem a coisa certa nem a coisa boa. Quando alguém quer tirar a minha túnica, é um direito meu não dá-la a ele, mas seria bom se ou o fizesse. Entretanto, corno discípulo, eu vou mais além; dando tanto a minha túnica quanto a minha capa. O nosso caminho é claro. É um direito meu não lhe dar a minha túnica. Porque eu lha daria? Simplesmente porque ele deseja tirá-la de mim? Entretanto, é bom para mim se eu a der a ele; é isto que uma pessoa boa faria.
Mas, lembre-se, você não é discípulo porque faz a coisa certa, nem é discípulo porque faz a coisa boa. Um discípulo dá tanto a túnica como também a capa. Aquele que dá a segunda peça é um discípulo.
Qual é pois a reação cristã? A reação cristã não é fazer a coisa certa ou a coisa boa, mas a coisa transcendente. Quanto mais um filho de Deus é perseguido, oprimido e frustrado, tanto mais alto ele sobe. Quão lamentável será você cair no momento em que for “espremido”. É realmente lamentável perder a calma, argumentar ou mesmo suportar. A ocasião em que é duramente encostado contra a parede é o momento de subir. Deixe-me dizer-lhe, é isto que é ser discípulo.
Eu me lembro de um irmão que morreu há muitos anos atrás. Recordo-me particularmente de um comentário feito a respeito dele: se você nunca foi seu inimigo, jamais pode conhecer quão grande era o seu amor. Esta é na verdade uma boa palavra. Ela deveria ser verdadeira a respeito de cada discípulo. Quanto mais cruelmente é perseguido, maior o seu poder. Quanto pior ele é tratado, maior se torna.
Quando o irmão há pouco mencionado morreu, muitos irmãos fizeram esta observação: “Para se conhecer a força do seu amor era preciso ser seu inimigo mais ferrenho. Nós nunca o tratamos mal demais, pois por piores que fôssemos, maior era o seu amor”. Isto é o que nós chamamos de reação cristã. Quanto mais você bloqueia o seu caminho, mais a estrada se amplia para ele.
Lembre-se de que isto não é algo por demais profundo. Mateus 5 a 7 registra o primeiro ensinamento do Senhor Jesus. O ensinamento do monte foi o primeiro que os discípulos ouviram. Da mesma forma, é o ensino que deveríamos dar em primeiro lugar aos novos convertidos. Tão logo as pessoas se convertem deveriam ser informadas do que é a reação cristã: ser discípulo é reagir dessa e dessa forma. Se você não reagir assim, deixe-me dizer-lhe, não se sentirá bem em seu íntimo. Se um discípulo disputa com as pessoas, ele se mostrará constrangido quando voltar para casa. Se murmura quando algo é tirado dele, ele não se sentirá confortável quando chegar em casa. Mas quando alguém lhe tira a túnica e ele também dá a capa, se sentirá tão feliz que desejará gritar: “Aleluia”. Não é assim? Se você se apega às coisas, você se sente desconfortável. Se você recusa emprestar quando lhe pedem, você economiza dinheiro, mas também sacrifica sua alegria. Dê a quem pede. E se algum homem deseja ir ao tribunal para tirar-lhe a túnica, dê-lhe também a sua capa. Ser discípulo dessa forma encherá você de alegria.
Muitos irmãos e irmãs têm problemas com suas reações, porque eles não conhecem o Senhor. Ficam preocupados a respeito de andar a segunda milha, oferecer a face esquerda e dar a capa. Essas pessoas continuam dizendo como isso é insensato. Mas, deixe-me falar-lhe francamente que é o Senhor quem diz: “Dê a ele a outra face também”. A segunda milha, a capa e a face esquerda são exigências do Senhor, não dos homens. Todos os que têm problemas com a segunda vestimenta, com a outra face, e com a segunda milha têm problemas com o Senhor, não com os homens.
O mandamento do Senhor e mais estrito do que a exigência das pessoas pouco razoáveis. Se você pensa que o homem não é razoável, lembre-se de que o Senhor é ainda menos razoável. Se a primeira vestimenta é irracional, a segunda é ainda mais irracional. Se uma face não deveria ser esbofeteada, muito mais ainda a outra não deveria sê-lo. Se uma milha é irracional, a segunda milha e muito mais irracional. Mas o que vem em segundo lugar é o requerimento do Senhor, o mandamento do Senhor. Portanto o Seu mandamento é mais estrito do que a exigência do homem insensato.
Por que o mandamento do Senhor é tão estrito? Porque Ele sabe que a vida que nos deu é uma vida transcendental. Nunca se sentirá confortável se não transcender. Não será feliz, a menos que transcenda. Quanto mais ela for sujeita à desgraça, perda ou dificuldade, tanto maior é a ma-nifestação do seu poder.
Portanto, esta é a maneira cristã de reagir. Tal vida, irmãos, é transcendental, subindo alto. É a maneira de viver do crente. Qualquer coisa inferior a isso não se adapta bem ao discípulo.
Posso contar-lhes que algumas pessoas são tão ignorantes a respeito da Bíblia que tomam a ensinamento de Mateus 5 a 7 como a lei? Não, isto não é lei; isto é graça. Eu creio que todos vocês sabem o que é graça. Graça também é dar o que não é merecido. Deixe-me dizer a vocês, a primeira face, a primeira vestimenta e a primeira milha já são graça. Um olho por um olho é lei; um dente por um dente é lei. A face direita também é graça, assim também é a túnica e a primeira milha. Tudo isto é imerecido. Mas a vida dentro de nós transcende tanto estas coisas que elas não podem nos tocar.
Por causa dessa vida transcendental, nós podemos andar não somente a primeira milha, como também devemos andar a segunda milha. Não daremos apenas a túnica, mas também a capa. Nós apresentaremos a face esquerda tanto quanto a face direita. Deixe-me dizer, isto é graça sobre graça. isto não é graça de Deus, mas a graça dos filhos de Deus. Isto não é lei, mas a graça dos filhos de Deus. São os filhos de Deus fazendo coisas de acordo com o Deus da graça. Da mesma forma que Deus dá às pessoas coisas que elas não merecem, nós também damos a elas mais do que elas pedem. Vê agora que isto é o que significa ser discípulo?
Por que fazer coisas que estão acima do homem? Porque o ensinamento do monte ampliou a nossa capacidade. Deus nos amplia através de tais reações. Muitas coisas são preciosas para nós. Mas somente quando a túnica se vai, e também a capa, e quando tal coisa se repete várias vezes, é que nos tornamos maiores e maiores. Seremos muitas vezes maiores do que a nossa capa; seremos muito, muito maiores do que a nossa túnica. Muitos discípulos são do mesmo tamanho que as roupas que eles vestem. O mau trato de apenas uma preciosa vestimenta afeta-os, fazendo com que percam a calma e a dignidade cristã. Será o valor de uma vestimenta comparável ao preço da dignidade cristã? Infelizmente encontramos pessoas assim mesquinhas em toda parte.
Deus lhe tem dado uma vida grande; portanto, é possível para você ser sempre ampliado, crescendo sempre. Não somente uma vestimenta pode ir-se, mas uma centena delas. Se você pode andar a primeira milha quando obrigado, pode andar a segunda voluntariamente, sendo assim alargado por Deus. O orgulho do homem é extremamente importante. Ele não pode suportar a vergonha e a desonra. Muitos estão dispostos a separar-se de suas vestimentas, mas não podem suportar a desonra. Acham difícil aceitar até mesmo umas poucas palavras de desdém. Mas, você: você não suportaria apenas com paciência, mas aceitaria até mesmo ser esbofeteado alegremente. Quando você vira a face esquerda, você cresce. Fazendo estas coisas imerecidas para as outras pessoas é que você cresce e continua crescendo.
A sua vontade é forte; você sempre insiste em fazer coisas de uma certa maneira, Hoje você é oprimido até o ponto em que se sente disposto a acrescentar obediência; está desejoso de andar a segunda milha. Deixe-me dizer-lhe, quando a sua vontade é irredutível, tal pressão é excessivamente penosa. Se você é forçado a dobrar-se, você sofre. Mas se você deliberadamente dobra a sua vontade, pode então crescer rapidamente.
Nestes dias tenho encontrado constantemente pessoas mesquinhas no mundo. Mas, por outro lado, não tenho encontrado muitas pessoas grandes na igreja nestes dias. A minha esperança é que os novos convertidos venham a andar por este caminho de reagir à ma¬neira de Deus; só assim eles crescerão. Crescemos por reagir da maneira correta. Reagir transcendentalrnente pela vida de Deus é a lei básica do crescimento. Se formos capazes de reagir sempre de acordo com esta vida transcendental, nos tornaremos cada vez maiores. Nenhuma coisa material nos prenderá, nenhuma desgraça ou luta nos frustrará, e nem mesmo a nossa forte vontade nos limitará. Nós simplesmente continuamos a crescer. Se assim não for, a igreja se encherá de pessoas mesquinhas.
EXIGIDA À VIDA TRANSCENDENTAL
No mundo, você pode algumas vezes ver pessoas grandes; ou, pelo menos, que aparentam ser grandes.
Algumas pessoas têm um bom gênio especial; não disputando quando contrariadas. Outras são tão tímidas, não dizem nada, pois estão com medo; mas, ouso dizer que em seus corações estão aborrecidas. Suas reações são tão pequenas quanto a sua vida. Assim, não posso dizer que a segunda milha é suficiente em si mesma porque a segunda milha é um princípio o princípio da transcendência. A face esquerda também é um princípio — o mesmo princípio, o princípio da transcendência. Somente as reações que emanam deste princípio são boas o bastante para o discípulo.
Transcendência significa que você se eleva acima da situação. Não que você simplesmente cerra os dentes e permite que alguém lhe bata. Não que simplesmente você dê com relutância a sua túnica a quem lhe pede. Não que você penosamente ande uma milha porque foi obrigado a fazê-lo. Fazer qualquer uma dessas coisas é inútil, pois você não transcendeu. Quem. então, pode transcender? Es aquele a quem o Senhor deu uma vida tão rica que quando esbofeteado ele pode dar a face esquerda. Aquele que tem a vida tão grande que pode andar a segunda milha quando apenas obrigado a andar a primeira. Em outras palavras a reação cristã não é nem forçada nem insignificante.
Ouvi certa irmã dizer: “Eu quase perdi a calma”. Quando afirmou isso, ela parecia estar vitoriosa. Mas, permitam que lhes diga, essa não é uma reação cristã; a reação cristã genuína necessita ser mais abundante transbordante.
Você precisa ser capaz de suportar mais. Isto é chamado de segunda milha. Se você suporta que alguém lhe trate mal, esta é a sua face direita. Mas se você o trata duplamente bem em troca, você é mais do que um vencedor diante de Deus e esta é a face esquerda. A face esquerda significa plenitude; ela significa ter mais de reserva. Permitam-me dizer de novo, a vitória cristã está sempre transbordando ela jamais é apenas o suficiente. Um discípulo tem mais do que o bastante de reserva. Ele sempre transcende o que pode fazer por si mesmo. Portanto, a sua vitória não é forçada. Ele não necessita cerrar os dentes e usar de argu¬mentos para proteger-se. Ele vence facilmente diante do Senhor. Ele permite que o Senhor o aumente uma vez, e novamente outra vez. Ele é sempre capaz de manifestar a graça dos filhos de Deus!
Por que precisamos voltar a face esquerda? Fazer assim indica que quando o Senhor permite que a mão do homem nos maltrate, nossa escolha é deixar que o Senhor aumente a sua obra em nós, ao invés de diminuí-la. Voltamos assim a face esquerda. Mediante urna mão humana o Senhor pretende aumentar a nossa capacidade e nos fazer crescer. Essa mão humana opera apenas na face direita, mas nós acrescentamos a face esquerda. A nossa reação não só não resiste ao que o Senhor está fazendo através do homem, como também lhe permite intensificar a sua obra. O Senhor lida conosco, e nós também lidamos assim conosco mesmos. Em outras palavras, quando as pessoas batem em nossa face direita, parecemos unir nossas mãos as deles para bater em nos mesmos. Não nos opomos aqueles que batem em nós; pelo contrário ficamos a seu lado. Achamos que um golpe não basta, e acrescentamos então outro golpe. A nossa oração é esta: “Que a mão do Senhor esteja sobre mim. Se, eu perder tudo, não poderei perder nada mais. Quando estiver totalmente morto, não poderei morre uma vez mais. Enquanto puder ainda morrer, eu ainda não morri o bastante. Desde que eu possa ainda perder, eu não perdi o bastante. Estou desejoso de aumentar a obra da mão do Senhor em mim ao contrário de diminuí-la
Se formos capazes de permanecer ao lado do Senhor e tratar conosco mesmos, jamais pensaremos em nos vingar dos outros.
A nossa transcendência é diante do Senhor, Pois ninguém exige mais do que o Senhor. O máximo que as pessoas podem exigir é a primeira milha, mas o que o Senhor exige é a segunda milha. Você vê quão restrito isto é? () que o homem pode me forçar a fazer está limitado à primeira milha, mas o que eu lhe dou é algo mais. Eu lhe acrescento, porque a minha transcendência está com o Senhor.
A POSIÇÃO CRISTÃ MANTIDA COM FIRMEZA
O que é melhor — bater ou ser espancado? Você admira o caminho da maioria das pessoas? Porque batem nos outros, você fará o mesmo? Deixe-me dizer-lhe, aquele que bate nos outros não está agindo como um discípulo.
Se você fosse espancado por um irmão hoje, sabe o que ele lhe estaria dando? Uma grande oportunidade que não poderia ser melhor — a de ser alargado como discípulo. Suponha que sua reação fosse esta: como ousa tal irmão me bater? Como é insensato! Se a sua reação for essa, não será você tentado a espancá-lo em troca? Tal reação não é cristã. Quando aquele irmão lhe bate, você imediatamente sabe que ele não está agindo como discípulo, mas ao mesmo tempo você compreende que ele lhe deu uma oportunidade muito boa de reagir como tal.
Todos os que atacam a outros perdem a sua dignidade crista. Não vamos admirá-los. Mas, vamos também lembrar que toda vez que as pessoas nos maltratam, falam maldosamente de nós, ou nos fazem exigências pouco razoáveis, estão nos dando uma oportunidade para reagir como discípulos. Estão como se estivessem a nos dizer: não vou ser discípulo em minhas ações, mas permito que você seja!
Se um irmão o levasse ao tribunal e tentasse tirar dinheiro ou roupas de você, seria como lhe dizer que não está mais agindo como um discípulo, mas que lhe permitirá agir como tal. Ele perdeu a sua posição cristã, mas o colocou naquela posição. Não deveria então você agradecer a Deus pela oportunidade? Você poderia dizer: “Ó Deus, eu Te agradeço e louvo, porque me colocaste em uma posição cristã. Isto, na verdade, é a Tua graça”. Se você descer ao ponto de revidar, está perdido. Você perde a sua posição cristã e dá aos outros essa oportunidade. Portanto, os irmãos e irmãs devem esforçar-se para permanecer na posição crista.
Fiz certa vez negócio com um irmão. Eu não lhe devia nada, mas ele me pediu uma grande quantia de dinheiro. Não me lembro da quantia exata, mas provavelmente chegava a sessenta e oito mil dólares. Minha primeira reação foi a de sentir irritação. Como ele podia ser discípulo e ser tão insensato? Que golpe baixo. Uma pessoa justa podia fazer tal exigência? Mas, senti uma segunda reação. Fiquei feliz. Eu fiquei feliz por lhe dar o dinheiro, mesmo que ele estivesse errado. Portanto, eu lhe perguntei: irmão, você realmente quer o dinheiro?” Ele respondeu: “Sim, eu quero”. Foi nessa ocasião que o Senhor me deu a palavra: “Ele lhe está dando a oportunidade de ser um discípulo ampliado”. Esta foi a primeira vez que o Senhor disse isso para mim. Preparei então o dinheiro e o entreguei a ele.
A partir daquele dia eu aprendi esta lição. Quando as pessoas agem como aquele irmão, elas se retiram da posição cristã, contudo nos dão a oportunidade de ocupar tal posição. Se, em tais circunstâncias, nós também nos retiramos da posição cristã, isto é por demais vergonhoso e causa pena. Precisamos aprender a dizer:
“O Senhor nos colocou nesta posição para podermos ter a oportunidade de sermos discípulos em ação”. Diremos ao Senhor: “Senhor, eu desejo agir como um discípulo”. Nenhuma perda pode ser maior do que a de não ser um discípulo nas obras. Ser espancado é uma grande perda; ser privado de coisas é uma grande perda, sofrer desgraças é uma grande perda, perder a liberdade é uma grande perda. Mas deixem que lhes diga, ao permitir tais coisas o Senhor mostra Sua confiança em você, desejando que manifeste a Sua graça. Você precisa manifestar não simplesmente o Seu poder, mas também a Sua graça e a Sua generosidade em relação as pessoas. Se nós falhamos nisso, quão grande é a perda.
As pessoas podem pensar que o mais forte é aquele que espanca os demais; mas eu digo que forte é aquele que é capaz de ser espancado e que é capaz de não espancar em troca. Aquele que não é capaz de controlar o seu temperamento é fraco; mas aquele que pode restringir a si mesmo é forte. O que foi espancado é o que e forte; aquele que dá a sua face esquerda é realmente forte. Ele é forte porque pode dar a sua face esquerda e espancar a si mesmo. Aprendamos a conhecer o que é de valor espiritual diante de Deus e não simplesmente de valor mundano. Não viva pelos padrões mundanos, mas viva pelos padrões espirituais.
amém! Jesus maravilhoso
nada além do sangue de Jesus que nos lava de todos os pecados, e nos fez acesso direto ao Senhor
Dai voltas às ruas de Jerusalém; vede agora, procurai saber, buscai pelas suas praças a ver se achais alguém, se há um homem que pratique a justiça ou busque a verdade; e eu lhe perdoarei a ela. Jr 5:1