At 11 – 13

At 11: 25 – 26 – “E partiu Barnabé para Tarso à procura de Saulo; tendo-o encontrado, levou-o para Antioquia. E, por todo um ano, se reuniram naquela igreja e ensinaram numerosa multidão.”

Saulo recém tinha se convertido e já pregava em Damasco. Quando ameaçado, os discípulos conseguiram ajudá-lo a fugir e ele foi se encontrar com a igreja em Jerusalém. Chegando lá, os discípulos temeram Saulo, mas Barnabé tomou a defesa dele e o levou aos apóstolos contando como ele se convertera e os frutos que já manifestara em Damasco.

Barnabé era um irmão comum, a única referência dele até então era que ele havia vendido um campo e depositado o valor aos pés dos apóstolos (At 4: 36 – 37) assim como muitos outros irmãos também fizeram. Somente em At 13: 1 – 3 que Barnabé assume uma posição de autoridade junto com Saulo.

O interessante é que Barnabé não ficou esperando que os líderes cuidassem desse novo convertido. Em meio à perseguição, muitos discípulos dispersaram e, quando ele foi enviado a Antioquia, ele foi a Tarso procurar Saulo. Uma vez encontrando-o, o levou a Antioquia e lá ficaram juntos por um ano com a igreja ensinando a numerosa multidão.

Jesus acolhia aqueles que estavam apenas interessados em sua cura, acolhia aqueles que estavam interessados em ouvir seu ensino, acolhia seus discípulos e até mesmo seus inimigos. Barnabé entendeu esse princípio e acolheu um novo convertido que se tornou peça fundamental na história da igreja como um grande pregador: Paulo. Sejamos nós também acolhedores de vidas, quer sejam eles amigos, vizinhos, discípulos ou até inimigos. Não devemos esperar que outra pessoa assuma essa responsabilidade, que nós sejamos sempre os primeiros a amar.