Ap 20 – 22
Ap 22: 11 – ” Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se.”
Após a leitura do último capítulo da Bíblia, juntamente com o final do ano, embora com um certo atraso eu gostaria desejar um 2011 de bom senso para a igreja. Estamos vivendo os últimos dias, a injustiça do injusto e a imundícia do imundo tem crescido; a justiça do justo e a santidade do santo deve crescer numa proporção ainda maior.
Temos bem memorizados oito princípios absolutos sobre a vida de Jesus. O quanto podemos falar, ensinar ou meditar sobre o fato de que Jesus existia antes de todas as coisas? Ou sobre o fato de que ele tornou-se homem? Ou sua vida perfeita e irrepreensível? Ou sua obra tremenda e grandiosa? Ou o fato dele ter morrido pelos nossos pecados? Ou que ele ressuscitou? Ou que ele foi exaltado? Ou nos gloriar no fato de que ele voltará? Dá para ficar horas, dias, meses, tempos e tempos falando, pregando e meditando nesses pontos.
O que dirá aos pontos que não foram incluídos nesses oito, pois como João mesmo diz, nem no mundo inteiro caberiam os livros escritos se todas as coisas que Jesus fez fossem relatadas uma por uma (João 21: 25). Quantos exemplos de amor não deveriam existir do homem que sabia quem o trairia e o tratou de igual modo a todos os seus discípulos, amando e servindo (João 6: 64; João 14: 21 – 22)?
De fato Jesus é maravilhoso e não nos deixou só, ele foi ao Pai, mas enviou o Espírito Santo, o Consolador que viveria em nós e nos capacitaria a fazer tudo aquilo que ele ordenou (João 14: 16 – 18 e 26; João 16: 7 – 14; Atos 1: 8) e logo ele desceu sobre a igreja de forma que a igreja primitiva viva uma vida intimamente ligada ao Espírito Santo, não é a toa que “Espírito Santo” aparece 47 vezes no livro de Atos e é por isso que eles frutificavam tão naturalmente (Atos 2: 42 – 47).
Dessa forma, sabendo como Jesus havia vivido em toda sua plenitude de sabedoria, graça, amor, perdão, justiça, misericórdia e obediência e tomando proveito do Consolador enviado por Deus, Paulo teve uma vida de destaque. Ele escreveu diversas cartas às igrejas da Ásia e Europa e viveu sua vida para satisfazer a vontade do Pai. Mas o que será que tinha de especial nesse homem?
Paulo se considerava o menor dos apóstolos (I Coríntios 15: 9) e não só isso, mas o menor dos santos (Efésios 3: 8). De fato ele perseguia a igreja e como Jesus disse: quem muito é perdoado, muito ama (Lucas 7: 47). Então Paulo se doava para a glória de Deus e para ver Cristo sendo formado na vida de cada discípulo (Atos 20: 19 – 20; I Coríntios 4: 11 – 13; I Coríntios 9: 19 – 27; I Coríntios 10: 32 – 33; II Coríntios 12: 10; II Coríntios 12: 15; Gálatas 4: 19; Filipenses 1: 3 – 5; Filipenses 3: 7 – 11; Colossenses 1: 9; Colossenses 1: 28 – 29; I Tessalonicenses 1: 2)
Podemos dizer que Paulo era radical por viver uma vida tão intensa, tão comprometida? Eu diria que Paulo tinha bom senso. Pois radical é Deus que deu a vida de seu único filho santo, perfeito, sem nenhum dolo ou culpa para viver no meio de homens sem jamais buscar seu próprio interesse senão o de agradar o Pai e atender uma multidão aflita e perdida e depois morrer assumindo a culpa de bilhões de homens pecadores. Mesmo assim Jesus se santificava em favor dos discípulos (João 17: 19).
Paulo viu o amor de Deus, a misericórdia e justiça do Senhor, ele viu e foi acolhido e perdoado por Jesus, a quem ele perseguia. O mínimo que ele podia fazer para retribuir tão grande amor é viver a vida que ele viveu. Paulo apenas tinha bom senso e imitava seu maior exemplo: Jesus, e vivia fazendo discípulos dia a dia, se gastando em cuidar das vidas que se convertiam, de desgastando em pregar para que mais e mais gentios se convertessem. A rotina de Paulo era fazer discípulos, pois ele tinha bom senso.
Nós somos tão pecadores quanto Paulo era, nosso pecado é tão grave quanto o dele, fomos amados com o mesmo amor e intensidade por Jesus, perdoados e acolhidos por Deus. Será que estamos vivendo com bom senso que ele viveu?
Uma advertência: “Não apagueis o Espírito” (I Tessalonicenses 5: 19) Todos os dons citados em I Coríntios 12: 8 – 10, todos os frutos do Espírito citados em Gálatas 5: 22 – 23 devem marcar nossas vidas como a marcou a igreja de Atos. É impossível fazer a obra e viver uma vida santa sem o Espírito Santo.
Uma palavra de ânimo: Hoje é tempo de misericórdia (II Reis 19: 28 – 30; Isaías 55: 6). Sabendo que Deus repreende e disciplina ao que Ele ama, sejamos zelosos e arrependemo-nos, pois Ele está à porta e bate e ao vencedor será dado o sentar-se com Ele no trono (Ap 3: 19 – 21). “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.” (Ap 3: 22)
Uma profecia: Um ano de frutificação! (Mateus 5: 35 – 38). Muitas pessoas estão com sede e o Diabo fica falando mentiras para nos desanimar e não proclamarmos. Não vamos dar ouvidos ao Diabo, mas ao Espírito Santo que diz que 2011 é um ano de frutificação!
Amém..
Estou crendo q neste ano vai ser um ano de muitos frutos para nossa igreja..
que a igreja venha esta olhando para Cristo..