II Cr 8 – 10
II Cr 10: 8 – “Porém ele desprezou o conselho que os anciãos lhe tinham dado e tomou conselho com os jovens que haviam crescido com ele e o serviam.”
Roboão pediu três dias para decidir o que fazer com os que o serviam e reclamavam do jugo pesado que Salomão, seu pai, dera anteriormente. Sua iniciativa a princípio foi sábia ao buscar conselho, mas ele preferiu não levar em consideração o que os anciãos haviam dito e se aconselhar com os jovens que falaram o que ele queria ouvir. Por causa disso a decisão errada de Roboão gerou a divisão de Israel em dois reinos (é claro que nada disso fugiu do controle de Deus, pelo contrário isso aconteceu por conseqüência da profecia que Deus havia dado a Aías – II Cr 10: 15).
É sábio buscar conselhos. Mas essa atitude deve ser fruto de um gesto humilde, de quem quer aprender e obedecer, de quem reconhece e honra suas autoridades. Se não tivermos esse coração e buscarmos o conselho de quem vai falar o que queremos ouvir, estamos nos enganando como Roboão se enganou. Deus conhece nosso coração e nossas motivações. Sejamos puros e limpos de coração como Jesus, que não vivia para ser feliz, mas para agradar o Pai.
“Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido. Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa. Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. Pois o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá.” (Salmos 1)
Que o exemplo de Roboão produza temor no coração dos discípulos que receberam a responsabilidade de apresentar seus filhos aprovados ao Senhor.
Se Salomão, autor do livro que detém boa parte das palavras que orientam a criação de nossos filhos, não logrou êxito em sua missão, dispensemos toda atenção, toda energia e muita fé à criação de nossos filhos.
A MALDIÇÃO DE FAMILIA
I. O QUE NOSSOS PAIS NOS LEGARAM
Nos últimos anos temos ouvido falar muito sobre Maldição de Família, quebra de maldições dos antepassados: pactos, vínculos que nossos avós, bisavós, pais ou aqueles que nos criaram, ou o que aqueles que formularam a cultura de nossa família fizeram.
Certamente estes pactos, muitas vezes, estão impregnados de cargas malignas, de informações malignas, de espíritos malignos e de compreenções malignas das quais precisamos ver-nos livres.
São cargas que, às vezes, nos acompanham na nossa mente, que se enraízam em nosso subconsciente, que nos levam a ter ações ou reações erradas. I Pe 1.13-21
Entendo que temos que ter discernimento dessas coisas para nos vermos livres delas.
II. O QUE NÓS LEGAMOS
Eu me preocupo, todavia, com o fato de que não tem havido a mesma preocupação, nem a mesma atenção em relação àquelas que não são as maldições de ontem, as quais não tem nada a ver com o vovô, com a vovó, com o tio, com o pai ou com a mãe.
Refiro-me, porém, às Maldições de hoje. Aquelas que tem haver com você; que não tem haver com os teus antepassados, mas sim com o que você está criando dentro da tua própria casa. Que tem haver com a tua total responsabilidade. 2 Co 10.4-6 ; 2 Tm 2.24-26
III. O QUE DEUS NOS LEGOU
Aqui está a chave para a educação dos nossos filhos. Temos que despojarmo-nos de tudo o que nossos Pais nos legaram, tudo o que assimilamos do mundo e revestirmo-nos do que Deus nos legou na sua Palavra. Ef 4. 22-24
A. Amar é : Pv 22.6
01. Ser exemplo. I Co 11:1
02. Dar amizade.
. dar tempo
. dar atenção
. dar ouvido
. dar carinho
03. Dar instrução. Dt 6.6-9
. comunhão com Deus: orar, catequese, etc.
. caráter: verdade, responsabilidade, amabilidade.
. serviço: fazer a obra de Deus.
. cuidados pessoais: higiene pessoal, etc.
04. Dar disciplina.
. quando começa a disciplina? Pv 13.24
. com o que se disciplina? Pv 23.14
. quando disciplinar? Pv 22.15
– todas as vezes que desobedecer
– todas as vezes que rebelar-se
– todas as vezes que obstinar-se
– todas as vezes que mentir
– todas as vezes que for egoísta
. tem que ser na hora? Ec 8.11
. qual a intensidade da disciplina? Pv 20.30, 19.18
. qual é a atitude que tenho que ter? Ef 6.4
– ser razoável: pedir o possível
– ser coerente: exigir o que é aceitável
– ser zeloso: aplicar o que prometo
– ser criterioso: averiguar bem os fatos
– ser manso: nunca com ira
. quais os passos na aplicação da disciplina? Pv19.18
– levar para um lugar específico
– explicar o motivo da disciplina
– aplicar a vara
– levar a confissão
– orar e perdoar
– reconciliação: abraços e beijos
– levá-lo a reconciliação com os outros
. qual o fruto de tudo isto?
– livra a criança do inferno: Pv 23.13-14
– dá sabedoria: Pv 29.15
– dá descanso: Pv 29.17
– dá direção: Pv 22.6
IV. CONCLUSÃO
A garantia que temos para os nossos filhos é aplicar 100% o que Deus nos legou. A aplicação de 100% do ensino, da doutrina, não invalida a obra redentora de Cristo Jesus. Nossos filhos precisam e necessitam ter uma experiência pessoal e específica com o Senhor.
Se aplicarmos estes princípios ensinados pelo Senhor, teremos a garantia que nossos filhos se converterão. Porém se errarmos na aplicação destes princípios é possível perdermos os nossos filhos.
Resta-nos o arrependimento pêlos nossos erros e a oração para que Deus através das circunstâncias traga nossos filhos para Ele.
orgulho é uma coisa que nos impede de obedecer e aprender o que o Senhor quer nos ensinar…
sejamos como Jesus que nos falou p aprendermos com Ele que é manso e humilde de coração… aí vamos encontrar descanso pras nossas almas!