Is 5 – 8

Is 5: 23 – “Pelo que, como a língua de fogo consome o restolho, e a erva seca se desfaz pela chama, assim será a sua raiz como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do Senhor dos Exércitos e desprezaram a palavra do Santo de Israel.”

O povo de Israel havia se desviado completamente dos caminhos do Senhor, eles estavam perdidos, Deus já não se agradava mais dos seus sacrifícios (Is 1: 10 – 15), pois eles viviam em falsidade, não seguiam a lei, não temiam a Deus. No meio dessa situação Deus encontra Isaías, um homem que se dispôs a resgatar as verdades do Senhor, por isso Deus o chama:

“No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada m tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!

Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado.

Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis me aqui, envia-me a mim.” (Is 6: 1 – 8 )

Vejamos como é simples como as coisas acontece: primeiro Deus chama, depois Isaías percebe seu pecado diante da santidade de Deus, então ele se arrepende, é purificado do seu pecado e se dispõe a ser usado por Deus. O Senhor espera isso de nós, que sejamos profetas no meio dessa humanidade corrompida pelo pecado. Que estejamos dispostos a ser enviados por Ele a proclamar a todas as nações (Mateus 28: 18 – 20).