Mt 7 – 9
Mt 9: 12 – 13 – “Mas Jesus, ouvindo, disse: Os sãos não precisam de médicos,e sim os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos; pois não vim chamar justos, e sim pecadores [ao arrependimento].”
“E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades. Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não tem pastor. E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.” (Mt 9: 35 – 38)
Jesus nos deu o exemplo. Ele andava por toda parte fazendo o bem e curando todos os oprimidos do Diabo (Atos 10: 38), pregando o evangelho do Reino de Deus que estabelece o governo de Cristo na vida do homem e fim do “eu”. Temos que amar como Jesus, pregar como Jesus, servir como Jesus, ser santos como Jesus, ser mansos e humildes como Jesus e ser simples como Jesus. Como igreja temos a responsabilidade de ser Jesus na terra.
“Somos teus pés andando em toda parte, somos tuas mãos curando e abençoando, somos teus olhos a procura do aflito, somos tua boca proclamando o Reino de Deus.” (Música de Daniel Souza)
Jesus não só nos capacita a proclamar e fazer o bem, como também nos dá compaixão pelos perdidos!
Toda bondade que de nós vem do coração do Pai, basta que Lhe peçamos.
O Grande deus Entretenimento
“Há muitos anos um filósofo alemão alguma coisa no sentido de que, quanto mais um homem tem no coração, menos precisará de fora; a excessiva necessidade de apoio externo é prova da falência do homem interior”.
“Se isso é verdade (e eu creio que é), então o desordenado apego atual a toda forma de entretenimento é prova que a vida interior do homem moderno está em sério declínio. O homem comum não tem nenhum núcleo central de segurança moral, nenhum manancial em seu peito, nenhuma força interior para coloca-lo acima de repetidas injeções psicológicas para dar-lhe coragem para continuar vivendo. Tornou-se um parasita no mundo, extraindo vida do seu ambiente, incapaz de viver um só dia sem o estímulo que a sociedade lhe fornece”.
“Ninguém que seja dotado de sentimentos humanos normais fará objeção aos prazeres simples da vida, nem às formas inofensivas de entretenimento que podem ajudar a relaxar os nervos e revigorar a mente exausta de fadiga. Essas coisas, se usadas com discrição, podem ser uma benção ao longo do caminho. Isso é uma coisa. A exagerada dedicação ao entretenimento como atividade de maior importância para a qual e pela qual os homens vivem, é definidamente outra coisa, muito diferente”.
“O abuso em uma coisa inofensiva é a essência do pecado. O incremento do aspecto das diversões da vida humana em tão fantásticas proporções é um mau presságio, uma ameaça às almas dos homens modernos. Estruturou-se, chegando a constituir um empreendimento comercial multimilionário com maior poder sobre as mentes humanas e sobre o caráter humano do que qualquer influência educacional da terra. E o que é ominoso é que seu poder é quase exclusivamente mal, deteriorando a vida interior, expelindo os pensamentos de alcance externo que encheriam a alma do homem, se tão somente fossem dignos de abriga-los. E a coisa toda desenvolveu-se dando numa verdadeira religião que retém os seus devotos com estranho fascínio, e, incidentalmente, uma religião contra a qual é perigoso falar”.
“Por séculos a Igreja se manteve solidamente contra toda forma de entretenimento mundano, reconhecendo-o pelo que era – um meio para desperdiçar tempo, um refúgio contra a perturbadora voz da consciência, um esquema para desviar a atenção da responsabilidade moral. Por isso ela própria recebeu retundos abusos dos filhos deste mundo. Mas ultimamente ela se cansou dos abusos e parou de lutar. Parece ter decido que, se ela não consegue vencer o grande deus Entretenimento, pode muito bem juntar suas forças às dele e fazer o uso que puder dos poderes dele”.
“É uma coisa esquisita e um espanto que, com a sombra da destruição atômica pendendo sobre o mundo e com a vinda de Cristo estando próxima, os seguidores professos do Senhor se entreguem a divertimentos? Que numa hora que tanta necessidade de santos amadurecidos, numerosos crentes voltem para criancice espiritual e clamem por brinquedos”?
“Lembra-te, Senhor, do que nos tem sucedido; considera e olha para o nosso opróbrio… Caiu a coroa da nossa cabeça; ai de nós porque pecamos! Por isso caiu doente o nosso coração; por isso se escureceram os nossos olhos” (Lm 5.1,17).