I Co 12 – 14

I Co 12: 18 – “Mas Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve.”

A disposição dos membros que Deus coloca na igreja é feita de uma forma bem estratégica e com muita sabedoria, de forma que os que parecem mais fracos são necessários e recebem honra (I Co 12: 22 – 23), que haja uma cooperação de um a favor de outro, o sofrimento de um seja o de todos e a honra de um seja a de todos. Mas Paulo diz para que procuremos com zelo os melhores dons.

A partir daí, dos diversos dons concebidos pelo Espírito Santo (I Co 12: 1 – 11) e os frutos (Gálatas 5: 22 – 23) destacam-se dois. O primeiro deles é um fruto, o amor. Em I Coríntios 13 a descrição desse fruto do Espírito é muito prática e em nenhum momento vemos Paulo falar como se o amor fosse sentimento, mas fala de várias ações que caracterizam o amor (é paciente, é benigno, não se conduz inconvenientemente, não procura seus próprios interesses, etc.). A prática do amor pode parecer difícil quando olhamos com nossos olhos humanos, limitados e pensamos no quanto temos que dar sem esperar ter em troca, nossa justiça própria é ferida ao imaginar que simplesmente não vamos procurar nosso interesse. Mas ao termos revelação da grandeza do amor de Deus por nós que enviou seu filho para morrer pelo nosso pecado, então esquecemos de nós mesmos e entendemos que o por mais que amemos com toda intensidade e força e entendimento, esse amor jamais se comparará com o que fomos amados por Deus.

O segundo se trata de um dom, a profecia (I Co 14: 1 – 3). A profecia edifica, exorta e consola e realmente o poder que ela tem de edificação é muito forte. A manifestação da profecia permite que o Espírito Santo declare o que Ele quer a igreja, diferente dos dons de língua que serve para sua própria edificação. Como Paulo mesmo diz que prefere falar cinco palavras  com entendimento do que dez mil em outra língua (I Co 14: 19).

“Se, pois, toda a igreja se reunir no mesmo lugar, e todos se puserem a falar em outras línguas, no caso de entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão, porventura, que estais loucos? Porém, se todos profetizarem, e entrar algum incrédulo ou indouto, é ele por todos convencido e por todos julgado; tornam-se-lhe manifestos os segredos do coração, e, assim, prostando-se com a face em terra, adorará a Deus, testemunhando que Deus está, de fato, no meio de vós.” (I Co 14: 23 – 25)