Gn 39 – 41

Gn 39: 2 – “O Senhor era com José, que veio a ser homem próspero.”

José tinha 17 anos (talvez um pouco mais – Gênesis 37: 2) quando chegou ao Egito como escravo. Aos olhos do homem a situação era totalmente adversa a ele, mas o Senhor era com José, do que mais ele precisaria? Ele havia chegado sem nenhum bem material para ser escravo numa terra desconhecida, mas a força de José estava em Deus e por isso:

  • José prosperou (Gênesis 39: 2 – 6): a benção do Senhor vinha sobre tudo que José fazia, com isso ele ganhou a confiança de Potifar e tornou seu mordomo; governando toda a casa de seu senhor;
  • José se santificou (Gênesis 39: 7 – 12): de nada adiantou a insistência da mulher de Potifar em se deitar com José. Deus ainda era o Senhor de José e sua seriedade se revela claramente ao ele fugir sem suas vestes para não pecar;
  • José foi injustiçado (Gênesis 39: 13 – 19): o desejo de José em se santificar passava por cima da sua vontade de ser próspero, pois tudo que ele havia conquistado até então ele pôs a perder, pois valia à pena sofrer uma falsa acusação para agradar a Deus (ver também Mateus 5: 10 – 12);
  • José foi preso (Gênesis 39: 20 – 23): mesmo na prisão José prosperava, ele não se abala em estar numa situação ainda pior que a primeira, pois agora ele era um escravo encarcerado numa terra desconhecida, mas ainda fiel a Deus;
  • José teve discernimento (Gênesis 40: 12 – 13; 18 – 19): Deus usou José para dar interpretação aos sonhos do mordomo e do padeiro de Faraó. Ele não estava preocupado se eles iam gostar de ouvir, mas apenas em falar o que Deus queria. José foi ousado, por que conhecia e temia a Deus;
  • José foi paciente (Gênesis 40: 23; 41: 1, 25 – 32): mesmo dando a interpretação correta ao mordomo e o mesmo tendo voltado a presença de Faraó, o mordomo esquecera de José e só depois de dois ano foi se lembrar quando Faraó teve um sonho que ninguém em todo Egito foi capaz de interpretar. José mais uma vez instruído por Deus o revelou;
  • José se tornou governador do Egito (Gênesis 41: 37 – 40): treze anos se passaram desde que José havia sido vendido pelos irmãos. Ele chega como escravo sem nenhum bem numa terra desconhecida e se torna o governador, máxima autoridade, abaixo apenas de Faraó.

José governou o Egito sabiamente depois dos seus trinta anos. Ele se casou, teve filhos e nos sete anos de fome o Egito supriu não só a si mesmo, mas a todos os povos (Gênesis 41: 56 – 57). Ou seja, um homem com o coração desapegado aos bens materiais e focado em fazer a vontade de Deus e Deus permite que todos os povos da terra tenham sustento nos sete anos de fome. Como é importante que o discípulo se coloque a disposição do Senhor para que Ele cumpra sua vontade na Terra.

“O Senhor é o meu pastor; eu não preciso de mais nada.” (Salmo 23: 1)

Deus é brilhante!