Js 12 – 14

Js 13: 33 – “Porém à tribo de Levi Moisés não deu herança; o SENHOR, Deus de Israel, é a sua herança, como já lhes tinha dito.”

O homem vive preocupado com as coisas desse mundo, se Jesus disse para não andarmos ansiosos com coisa alguma em Mateus 6: 25 é porque ele sabia o quando isso podia nos atrapalhar.

A parábola do bom semeador é falada em três evangelhos. Em Mateus 13: 22 diz que a semente plantada entre os espinhos é como quem ouve a palavra mas se torna infrutífera por causa dos cuidados do mundo e da fascinação das riquezas. Em Marcos 14: 19 acrescenta as demais ambições aos motivos que tornam a palavra infrutífera. Em Lucas 8: 14 diz que esta se tornou infrutífera, além dos motivos já descritos, pelos deleites da vida.

Os cuidados desse mundo (o essencial para vida: comida, bebida e água), a fascinação das riquezas (desejo de posse, de adquirir bens, o consumismo), as demais ambições (uma pós graduação, mestrado, ter maior status e reconhecimento) e os deleites da vida (viagens, aproveitar as coisas que o dinheiro pode comprar) são os motivos da vida infrutífera. Essas coisas por si só não são pecado, mas estar preso a elas torna a vida do discípulo infrutífera e como diz em João 15: 2, quem não dá fruto é cortado e lançado fora. O fruto é natural de quem está ligado a videira (Jesus). Temamos essa palavra!

Quando vemos a divisão das posses dos filhos de Israel, Rubem, Gade e meia tribo de Manassés escolheram suas posses antes de entrar na terra prometida e já garantiram seu espaço. Os demais tiveram suas posses definidas ao entrarem na terra prometida. Esse era o desejo de Deus. Mas a herança dos filhos de Levi estava no Senhor. Que assim seja nossa dependência de Deus, sem qualquer preocupação com as coisas desse mundo, mas confiando no seu sustento. A herança que temos em Deus é a maior e mais rica que existe.