I Cr 24 -26

I Cr 25: 8 – “Deitaram sortes para designar os deveres, tanto do pequeno como do grande, tanto do mestre como do discípulo.”

É de se admirar a organização de Israel como nação. Deus deu sabedoria a seu povo e os ensinou a melhor forma de se governar um Estado. Observando as diversas atribuições que cada um tinha é possível traçarmos um paralelo com a igreja nos dias de hoje.

Para os pastores e todos que exercem autoridade na igreja é natural que exista maior responsabilidade, mas isso não tira a missão de todos, diferentemente de como alguns pensam. Vejamos o exemplo da parábola dos talentos de Mateus 25: 14 – 30. A um servo foi dado cinco talentos, a outro dois e a outro um. Tanto o que tinha cinco quando o que tinha dois multiplicaram seus talentos, o que tinha um, porém, com medo de perdê-lo escondeu e, por isso, foi rejeitado pelo seu senhor.

Imaginemos uma igreja em determinada localidade com um pastor com cinco talentos, vinte líderes com dois talentos e oitenta irmãos com um talento. Se cada talento representar uma alma batizada num ano, o trabalho do pastor e seus líderes gerarão 45 novos discípulos, enquanto que os demais membros gerariam 80 novos irmãos. Se escondermos nosso talento nos tornamos negligentes e desagradamos o coração de Deus, somos todos responsáveis por sua obra. O ministério comum de todos os santos, quer seja o pastor, quer seja o novo convertido é ganhar e edificar vidas.