Sl 90 – 97
Sl 95: 6 – 7 – “Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou. Ele é o nosso Deus, e nós, povo do seu pasto e ovelhas de sua mão.”
“Pois todos os nossos dias se passam na tua ira; acabam-se os nossos anos como um breve pensamento. Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos. Quem conhece o poder da tua ira? E a tua cólera, segundo o temor que te é devido? Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio.” (Sl 90: 9 – 12)
A ira de Deus se manifesta contra toda impiedade e perversão dos homens (Romanos 1: 18), mas existe esperança através da justificação pela fé em Cristo Jesus (Romanos 4: 3 – 5) e Cristo em nós é a esperança da glória (Colossenses 1: 27). Nossos dias são limitados por causa do pecado, nossa esperança está na eternidade com Jesus, e essa vida já começa hoje (João 17: 3). Se nossos dias são tão passageiros de que vale acumular tesouros nessa terra? O que seria contar nossos dias?
Hoje, por exemplo, eu estou no meu 9.217º dia de vida. Se eu viver até os 80 anos, eu ainda viveria 20.004 dias. Mas é óbvio que não é assim que eu vou alcançar um coração sábio. As pessoas vivem correndo para alcançar seus sonhos e não vêem a tão passageira vida passar, elas não contam seus dias. Por outro lado, aquele que entende que os aproximados 30 mil dias de vida que ele tem aqui na terra são pouquíssimos se comparados a eternidade que há de vir, este vai viver cada dia como se fosse o último e a melhor maneira de desfrutar cada dia é investindo naquilo que é eterno, de maneira que tudo o que ele plantar nesses poucos dias de vida, ele poderá colher na infinita eternidade.
Um convite a boa parte para quem quer desfrutar do que há de melhor nessa vida: “Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou. Ele é o nosso Deus, e nós, povo do seu pasto e ovelhas de sua mão.” (Sl 95: 6 – 7). E assim alcançaremos coração sábio.
Santificando 
A JUSTIÇA DE DEUS
Suponha que Deus tenha feito, em seus livros, a contabilidade de todo o dinheiro que já passou pelas mãos de todas as pessoas da Terra, desde o início dos tempos. Para falar a verdade Ele tem feito isto mesmo. Todos os múltiplos de tri¬lhões de Reais ou Dólares que tem passado pelas mãos de bilhões de pessoas por todos estes milhares de anos, não há nem um centa¬vo sequer que Deus não contabilizou perfeitamente em seus regis¬tros. Seria uma surpresa Aquele que conhece todos os fios de cabelo de nossas cabeças e até os que já caíram pelo chão, (Mat. 10:30) não saber todas as frações de centavos de cada Real ou Dólar ou qualquer outra moeda que cada pessoa possui ou possuiu.
Contudo, para alguém que roubou um único centavo, pelo es-tandarte de justiça de Deus, haverá uma punição que é o tormento do inferno, não por alguns milhares de anos, mas por toda a eter¬nidade.
Esta é uma afirmação muito difícil para muitas pessoas aceitarem. Uma pessoa passa a ser um ladrão pelo fato de ter roubado ou por ter passado de um limite aceitável naquilo que ele roubou? E qual limite seria este? Mil reais? Mas qual a diferença entre um homem que roubou mil reais e outro que roubou mil reais e um centavo? Suponha que o limite seja cem reais, qual a diferença entre um homem que roubou cem reais e outro que roubou cem reais e um centavo? Ou suponha ainda que este limite seja um centavo. Qual a diferença entre um homem que roubou um centavo e outro que roubou dois? A única diferença real é entre o homem que roubou e o homem que não roubou. “A Bíblia não diz, “Não furtes além do limite aceitável”, mas” Não furtarás!”
Para outros é difícil aceitar, porque talvez nunca ouviram ou leram o versículo que diz, “Pois qualquer que guardar toda a lei, mas tropeçar em um só ponto torna-se culpado de todos. (Tiago 2:10).
Para alguns é difícil porque seus corações e mentes tem sido iludidos pela filosofia do mundo, a presunçosa fraude, e a tradição do homem que diz que Deus não é tão santo como Ele realmente é, que o pecado não é tão mal como é, ou a falsa certeza de que pequenas coisas, como furtar um centavo, não pode levar o homem para o inferno por toda uma eternidade.
A verdade é que só precisou de um ato de desobediência de Adão e Eva para que viesse uma eterna e imensurável separação entre Deus e toda a raça humana.
Você pode estar pensando consigo mesmo, ” Não há misericórdia ou compaixão em Deus” ? Mas a maioria das pessoas pensariam, não daria para dar um jeitinho ? Não daria para abaixar um pouquinho este padrão de justiça ? Não haveria clemência ? Uma segunda chance ? Perdão pelo passado? Deus não faria vista grossa ? Por esta definição errada de misericórdia, a resposta é um inquestionável não!
Por um outro lado, a Bíblia diz que Deus é um Deus de misericórdia e compaixão. Mas, de qualquer maneira, toda misericórdia, compaixão, e perdão de Deus são encontrados somente em Cristo, e fora de Jesus Cristo não há absolutamente nenhuma graça, misericórdia, nenhuma piedade, mas somente uma aterrorizante expectativa de julgamento onde toda palavra, ato, pensamento e motivo; todo o tipo de pecado serão julgados, sentenciados e punidos pelo firme e imutável estandarte da justiça de Deus, onde até mesmo quem furtou um centavo, será condenado para sempre.
O Velho Testamento precede o Novo Testamento por uma razão muito importante. Você vê, a lei foi designada para despertar uma necessidade e uma fome por cada elemento da redenção. A velha aliança foi o tutor para trazer eles a Cristo, porque mostrou-lhes a Santidade de Deus que não abre conceção e deixou-os conscientes de sua própria condição de pecador.
João Batista foi chamado por Jesus de o maior profeta que já havia existido até aquela época. Apesar de não termos sabido de nenhum milagre realizado por ele. Uma coisa nós podemos concluir sem hesitação, João Batista foi o maior pregador que já existiu; toda a Judeia veio ao deserto para ouvi-lo. E o que ele pregava ? A lei de Moisés e a vinda do Messias. Mas isto não era uma nova mensagem, somente foi pregada com uma unção extraordinária. Por esta razão João Batista foi chamado daquele que preparava o caminho, porque a sua pregação da lei fazia-os sentir uma desesperadora necessidade pela redenção em Cristo. Isto que é estar a par da Santidade de Deus, da seriedade e profundeza do pecado e consequentemente da grande separação entre Deus e o ho¬mem, esta é a preparação do evangelho.
É muito importante que nós estejamos continuamente a par da justiça de Deus e da seriedade e profundeza de nosso próprio pecado, quanto mais percebermos a grande separação entre Deus e o homem, mais entenderemos a redenção em Jesus Cristo e mais precisaremos dela. Muitas vezes perder o primeiro amor pode ser atribuído ao fato da pessoa não mais perceber em seu coração a extensão do que Cristo fez por ela, ou talvez pense nisto apenas intelectualmente. Aquele que foi muito perdoado ama muito, mas aquele que esqueceu por que foi redimido, como estava antes e esqueceu a preciosidade da graça que foi e que continuamente está sendo dada a ele em Cristo, perdeu o primeiro amor.
Um entendimento da Santidade de Deus e um entendimento de nossa condição enquanto afastado de Jesus nos faz constantemente querer estar com Deus, por amor pois Ele nos amou primeiro e pelo entendimento da redenção somente n’Ele. Isto fará de nosso relacionamento com Deus uma renovação constante, dia após dia conhecendo-o e prosseguindo em conhecê-lo.
Como resultado de passar a saber a verdade sobre a santidade de Deus , o pecador aparece com um semblante bem grave, algo acontece que não o deixará descansar, até que ele receba completamente o perdão pelos seus pecados e até que experimente o novo nascimento que é oferecido em Jesus Cristo.
Depois de Isaías ver o Senhor ele disse, ” Ai de mim, que vou perecendo! porque eu sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos Exércitos!” ( Isaías 6:5 ).
Jó disse, ” Com os ouvidos eu ouvira falar de ti, mas agora te vêem os meus olhos. Por isso me abomino, e me arrependo no pó e na cinza. ” (Jó 42: 5-6 ).
Quando você pesquisa sobre a história dos grandes avivamentos, é óbvio que sempre a primeira coisa que desperta no homem é o entendimento de sua condição de pecador comparando-se a natureza Santa e Justa do Verdadeiro Deus.
Jesuuuuuss! que lindoooo isssoo!
que maravilhoso é viver cada dia no Senhoor!
nós não somos daqueles que retrocedem nem pra pegar impulsoooo!!