Dn 9 – 10

Dn 9: 18 – “Inclina, Ó Deus meu, os ouvidos e ouve; abre os olhos e olha para a nossa desolação e para a cidade que é chamada pelo teu nome, porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias.”

Tem que ter revelação para orar de tal forma. Podemos nos lembrar que o nome de Daniel foi lembrado por Deus na situação em que Ele quis usar o exemplo de homens justos que seriam salvos no meio daquela iniqüidade do povo de Israel (Ezequiel 14: 13 – 14), no entanto vemos Daniel orando com enorme humildade, se humilhando diante de Deus e assumindo a culpa do povo, abraçando a causa dos judeus.

“A ti, ó Senhor, pertence a justiça, mas a nós, o corar de vergonha…” (Dn 9: 7) e “porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias.” (Dn 9: 18) mostra o coração de Daniel. Ele sabia que por sua justiça ele não teria direito algum, mas pela misericórdia do Senhor havia esperança. Por isso que Daniel perseverava tanto em oração, porque ele conhecia o coração misericordioso de Deus e sabia que era ouvido.

Daniel chegou a ficar vinte e um dias orando, pranteando e jejuando até ouvir uma resposta de Deus e o anjo falara que desde o primeiro dia em que Daniel havia começado a orar já havia saído a ordem para sua petição, mas houve guerra espiritual que atrasou a resposta. Não podemos ser ingênuos, a guerra espiritual existe, o Diabo vive se esforçando para atrapalhar os planos de Deus. Quanto a nós, entendemos que quando oramos segundo a vontade do Senhor, temos por certo que seremos atendidos (I João 5: 14 – 15), mas sejamos perseverantes e insistentes como foi Daniel, pois muitas vitórias e respostas só vem com muita perseverança.