Jn; Mq 1 – 2
Jn 4: 11 – “e não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que há mais de cento e vinte mil pessoas, que ao sabem discernir entre a mão direita e a mão esquerda , e também muitos animais?”
Uma história muito parecida com os outros livros dos profetas tinha tudo para ter o mesmo final, a destruição de Nínive já estava decretada e Jonas tinha a missão de ir até aquela cidade anunciar o que haveria de acontecer. Mas os ninivitas tiveram uma reação diferente:
“Começou Jonas a percorrer a cidade de caminho de um dia, e pregava, e dizia: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida. Os ninivitas creram em Deus,e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o maior até o menor. Chegou esta notícia ao rei de Nínive; ele levantou-se do seu trono, tirou de si as vestes reais, cobriu-se de pano de saco e assentou-se sobre a cinza. E fez-se proclamar e divulgar em Nínive: Por mandado d rei e seus grandes, nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem os levem ao pasto, nem bebam água; mas sejam cobertos de pano de saco, tanto os homens como os animais, e clamarão fortemente a Deus; e se converterão, cada um do seu mau caminho e da violência que há nas suas mãos. Quem sabe se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos? Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez.” (Jn 3: 4 – 10)
Os ninivitas tiveram a reação que Deus sempre sonhou que Israel tivesse. Eles se humilharam, se arrependeram e clamaram a Deus de forma que Ele não destruiu aquela cidade. Quando Deus manda o profeta anunciar o mal que há de vir sobre determinada cidade, seu objetivo é gerar temor no coração do seu povo para que haja conversão e Ele não precise destruir. Deus quer agir com misericórdia, Deus quer salvar!
Amém, o coração do nosso Pai é pleno em misericódia e amor… Jonas, no entanto, ficou descontente porque Deus não derramou sua ira sobre Nínive. Às vezes queremos ser “mais justos do que Deus”. Que o Senhor nos leve a alcançar a Sua perfeita misericórdia.
A DIFERENÇA DA PAIXÃO
Textos : Mateus 11.30 , Romanos 6.17 , 1 João 5.3
Temos três declarações fortes na palavra de que : O JUGO, A DOUTRINA E OS MANDAMENTOS são leve, suave e não são penosos. Os discípulos obedecem de coração, com alegria.
O que está acontecendo quando sentimos que o fardo está pesado, que os mandamentos são penosos e que não temos alegria em obedecer a doutrina ?
Quando os compromissos ficam cansativos e não tenho vontade de estar neles, não sinto desejo de estar com os irmãos ? A comunhão com Deus diminui e tudo se torna enfadonho ?
Se perdi a alegria na comunhão é porque existe algum problema no meu coração.
Alguns atribuem estes sentimentos ao acumulo de trabalho ou de tarefas que tem, dizendo que estão só cansados e que assim que se recuperarem, tirando um descanso, tudo volta ao normal.
Penso ser mais complexo do que isto, pois estar cansado nunca foi problema para ninguém. Eu creio que o Senhor ficou cansado, que os discípulos também ficaram, não creio que tenham perdido a alegria pela obra do Senhor. Pode haver cansaço físico, mas nunca desanimo em meu espírito, pelo contrário deve haver sempre regozijo em nosso espírito, pois é a obra do Senhor que está sendo feita em mim e nos outros.
Então qual é o problema que gera estes sentimentos ?
A resposta é que : EU PERDI A PAIXÃO POR CRISTO, O PRIMEIRO AMOR FOI PERDIDO.