Mt 18 – 20
Mt 20: 26 – 28 – “Não é assim entre vós; pelo contrário, que quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será o vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.”
Estou maravilhado com Cristo. Mesmo depois de ter lido o Velho Testamento e ter sido grandemente abençoado com a riqueza da graça de Deus, bastou apenas uma semana lendo o Novo Testamento para entender que não dá para ficar sem lê-lo por tanto tempo. Quanta riqueza há em Cristo Jesus! Que homem santo, puro, lindo!
Jesus veio para servir e dar sua vida em resgate por muitos. Ele nos ensina a fazer o mesmo mostrando como é grande aquele que serve. O padrão de Cristo é totalmente diferente desse mundo egoísta e corrupto. Para que perder tempo olhando para o mundo, querendo chamar atenção desse mundo? Para que perder tempo com coisas temporais? Precisamos olhar para Jesus, olhemos para como ele servia e façamos o mesmo preferindo em honra os nossos amados irmãos a nós mesmos (Romanos 12: 10).
Santificando 
Nossa atitude com relação ao desempenho do nosso serviço (imitando a Jesus):
1)Simplicidade;
2)Concentração/foco;
3)Intensidade;
4)Continuidade;
5)Disposição ao sacrifício.
O TESOURO QUE TEMOS
A. Leitura: Mt 13.44-46
B. Introdução: O reino de Deus é como um NEGÓCIO (não para a carne, mas espiritual).
1. Um grande negócio. Três coisas compõem um negócio:
a. Uma necessidade.
b. O que recebemos.
c. O que damos.
2. Um bom negociante.
C. A necessidade:
1. Muitos estão na igreja que nunca fizeram o negócio eterno.
2. Hoje acontece mais por aperto e necessidades pessoais do que por convicção. (O “vinde a mim os que estais cansados e sobrecarregados” deve ser explicado). O homem deve estar cansado não só das consequências de sua rebelião, mas da causa, de si mesmo, de sua maldade e iniquidade.
3. A convicção de pecado não é racional e fria, mas gera temor e tremor diante de um Deus santo e ofendido.
a. Jeremias (17.9) “enganoso é o coração..”.
b. Isaías (6.5) “Ai de mim! Estou perdido!..” (e ele era, para os nossos padrões um santo).
c. Jó (40.4) “sou indigno”; (42.6) “por isso me abomino”.
d. Paulo (Rm 7.24) “desventurado” = miserável.
e. Pedro “Senhor. Retira-te de mim porque sou pecador.
4. A função do Espírito Santo: Jo 16.8, 14.
5. Não pregamos quase nada sobre o juízo eterno: At 24.25.
D. O que recebemos: O tesouro que é Cristo.
1. Cristo e tudo o que ele é e que ele fez. É aqui onde toda a linguagem humana falha. Só Deus tem consciência plena e completa de todo o amor que ele encerrou em Cristo. Mas nós, limitados e de coração duro, nos acostumamos com as palavras benditas e as tratamos como coisa corriqueira. Por isso, se temos sede o Espírito Santo nos ajuda a vislumbrar tanto quanto o nosso pobre coração pode ser iluminado.
2. O Espírito Santo quer nos encantar revelando-nos a beleza de Cristo (como o homem da parábola).
a. Nascido de mulher, feito barro, estranhamente feito homem.
b. Visto pelos homens, puro como Deus é puro, santo…, perfeito…
c. Cumpriu toda a lei sem falhar em um único ponto.
d. A justiça de Deus o examinou toda a vida mas nunca encontrou:
• um pensamento egoísta.
• uma palavra vã.
• um ato sem amor (quando pregava, respondia os fariseus, curava, repreendia, dormia, comia, etc.).
e. Foi tentado em todas as coisas mas:
• passou todas as provas sem nenhuma falta.
• passou todas as tentações mas sem pecado.
• passou por terrenos difíceis mas nunca escorregou.
• cumpriu uma obediência total, completa, até os últimos detalhes.
f. Mas (importante) não viveu como santo e justo para si mesmo, mas para dar sua justiça ao pecador abatido e convicto de pecado que corre para sua misericórdia. (justiça posicional e prática).
3. Minha experiência no ano passado.
a. companheirismo com Marcos e ouvindo sobre a vida do Ivan – crise.
b. agora vejo um pouco melhor, posso vislumbrar.
c. não acho que estou melhor, ou mais espiritual.
d. mas sei que estou assentado em uma “mina de ouro”.
e. ver o artigo do Moisés.
f. desde que ouvi o evangelho do reino, me esforço para manter a visão de que pertenço a ele.
g. mas ele me fez passar por aflições porque ele queria me falar que ele pertence a mim.
4. Este Cristo é o nosso tesouro. Podemos dizer: “Eu sou do meu amado e ele é meu”.
• sua divindade é minha para que eu seja co-participante da natureza divina.
• seu poder para me proteger do ódio do inferno.
• sua sabedoria p/ planejar tudo na minha vida.
• seu espírito p/ me revelar e me conquistar.
• sua morte p/ que eu não morra.
• seu sofrimento p/ pagar a minha culpa.
• seu sangue p/ lavar-me e fazer-me alvo como a neve.
• sua justiça p/ que o Pai me receba.
• sua compaixão p/ compreender minhas debilidades.
• sua vida p/ que eu possa agradar ao Pai.
• sua oração p/ não cessar o perdão de Deus.
• sua volta p/ me receber glorificado.
• seu céu p/ eu ter um lar eterno.
• seu trono p/ que eu possa reinar.
• seus anjos p/ ministrarem a meu favor.
• seus apóst. e prof. p/ me ensinar.
• sua escritura p/ me mostrar o caminho.
• suas promessas p/ eu ter toda a garantia.
• seu Pai p/ que eu esteja junto ao seu coração.
• seus irmãos p/ que sejam minha família.
5. Que barganha!
• nossa vida miserável por sua vida perfeita.
• nossos trapos de imundícia por sua justiça que agrada ao Pai.
• n. destino de vergonha por sua coroa e seu trono.
• n. condenação ao inferno por seu lar eterno.
• n. cuidado por nós mesmos por sua providência.
• n. vontade corrompida por s. vontade boa e agradável.
• n. insuficiência e fraqueza por sua suficiência e poder.
6. Ele é homem nascido de mulher mas.. Cl 2.9; 1.15-17; Hb 1.3-4; (ver o Sl 45)
a. Nem todos os mundos podem conte-lo, mas em contraste, ele é cheio de ternas misericórdias, de paciência e de bondade
b. cheio de sensibilidade com as fraquezas e dores humanas.
c. se um único discípulo enfraquece e cai, ele sente e chora.
d. está a dois mil anos intercedendo.
e. o amor de sua igreja vale para ele mais do que mil universos.
f. seu coração e seu amor estão totalmente entregues à sua noiva.
7. “JESUS MEU MAIOR TESOURO” Que hino! Deve acompanhar nossa hinologia:
a. Nosso ensino.
b. Nossas orações.
c. Nossa profecia ..”proclamardes as virtudes”.
d. A revelação. Não somente dele, mas de que ele é meu (Esta era a ênfase de Paulo).
8. Pregamos o suficiente de Cristo?
E. O que damos: Fazendo o negócio:
1. O que damos? Podemos dar algo? Podemos comprar este tesouro? Mil vezes não.
2. Ocorre que o vender tudo na parábola tipifica a renúncia (da independência, da rebelião, da própria vida, de tudo o que se possui).
3. O preço não vai baixar nunca. Sem a cruz é impossível se apossar deste tesouro. O preço pode baixar aqui na terra (os homens), mas Deus no seu trono não muda. Deus não varia junto com as escolas teológicas. O homem pode prometer salvação sem senhorio de Cristo, deixar o ego intacto, alargar a porta, facilitar o caminho, mas as palavras de Cristo continuam vivas: “quem quiser salvar a sua vida…”, “nem todo o que me diz Senhor, Senhor!…”, “todo aquele que não renuncia a tudo quanto tem…”, “que faremos irmão? – Arrependei-vos”. O dia do Senhor não vai contemporizar com estas palavras.
4. Devemos tomar a cruz, não olhando a cruz, a perda ou a renúncia, mas olhando o tesouro. Quando vemos tudo isto (assim como Paulo; Fp 3.7-9), a renúncia pode vir do tamanho que for. Por isso o texto diz: “transbordante de alegria”.
5. Com o próprio Jesus foi assim. O Pai não exigiu dele uma perda sem lucro (Hb 12.2; Is 53.11a)
F. Pregando o negócio:
1. Qual é o peso de nossa pregação? Podemos falar do Senhor e da sua beleza, da mesma maneira que falamos da renúncia?
2. Paulo pregava para revelar a Cristo (Cl 4.3).
3. Outros textos: Sl 45.1-3; 1Pe 2.9.
4. O que a bíblia chama de fé é esta transação espiritual onde alguém está convicto, abatido, quebrado, necessitado e recebe luz de Cristo, se lança nele, se agarra a ele, se pega nele (como Pedro) e se rende a ele. Qualquer outra coisa será um substituto pobre e sem poder.