Lc 17 – 18

Lc 16: 23 – 24 – “No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.”

Jesus disse algumas vezes que no inferno haveria choro e ranger de dentes, mas essa parábola mostra algumas coisas a mais sobre esse lugar terrível. Existe um enorme abismo entre céu e inferno de forma que quem está em um lugar não pode passar para o outro (Lc 16: 26).

O rico implora para que Lázaro seja enviado a sua casa para que sua família fosse salva, achando que quem passou pela morte teria um bom argumento para convertê-los. Mas Abraão responde que eles tem Moisés e os profetas e se não o ouvirem, tampouco ouviriam alguém que ressuscitasse dos mortos. Essa é a frieza do coração dos que vivem no mundo.

O sofrimento do inferno deve ser algo inimaginável. Lázaro estava implorando por uma gota de água na ponta da língua para se refrescar. Imagina o que esse indivíduo não estava sofrendo ali dentro? Para evitar isso a responsabilidade de falar é nossa. Essa é a estratégia de Deus para alcançar vidas e dar a oportunidade de todos se livrarem desse lugar terrível e, mais do que isso, encontrarem em Cristo o verdadeiro deleite da vida.