“Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.” (Gênesis 2:7)
Jesus criou o pó, algo tão simples, pequeno, imperceptível, quiçá invisível. Desse pó Deus formou o homem e deu-lhe vida! O pó testifica o poder criador de Deus, até o pó glorifica a Deus!
Há quatro mil anos atrás, nas proximidades do deserto da Arábia, o pó estava impregnado nos pés dos desbravadores das primeiras civilizações e culturas que surgem na região denominada Crescente Fértil: egípcios, fenícios, hititas, dentre outros. Enquanto ali crescia a idolatria e se espalhava a iniquidade, também um homem estava prestes a adquirir uma importância decisiva para milhões de pessoas em todo o mundo.
Por volta de 1900 a.C. Abrão sai de sua casa em obediência a Deus, sua fé lhe é imputada por justiça (Romanos 4:3), Deus faz com ele uma aliança e diz: “Farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que, se alguém puder contar o pó da terra, então se contará também a tua descendência.” (Gênesis 13:16), nasceu uma família, dessa família nasce um povo, desce povo nasce uma nação. Essa nação prospera e registra com a maior riqueza de detalhes o progresso da história e essa história em todo tempo exalta a Deus, o único Deus, supremo, grande e poderoso. Israel chega ao seu auge nos governos de Davi e Salomão em meados de 1.000 a.C. mas falha em passar o bastão às gerações seguintes, oscila em sua fé e vai perdendo território. Oséias, no século VIII a.C. admoesta seu povo dizendo que o povo é inclinado a desviar-se de Deus; se concitado a dirigir-se acima, ninguém o faz (Oséias 11:7). Isaías, seu contemporâneo, tem um chamado numa visão e se coloca a disposição de Deus para ir ao povo como profeta (Isaías 6:8). Seu livro acende uma grande chama de esperança ao detalhar tão precisamente a vinda do Messias, mesmo que escrito cerca de 700 anos antes! É anunciado por exemplo que Jesus nasceria de uma virgem (Isaías 7:14 e Mateus 1:23), que Ele seria o Deus encarnado (Isaías 9:6, 28:16, João 1:1-3, Lucas 1:30-33, Mateus 28:16), que Ele ele curaria surdos, cegos e coxos (Isaías 29:18, 35:5, Mateus 11:5), que Jesus seria açoitado e cuspido (Isaías 50:6, Mateus 26:67), que Ele seria rejeitado pelo seu povo (Isaías 53:1-3, João 1:10-11, 12:37-38), que Ele ficaria em silêncio durante seu julgamento (Isaías 53:7, Mateus 26:63), que Ele morreria traspassado como o Cordeiro de Deus (Isaías 53:5-7, João 1:29, Lucas 23:33), dentre outras profecias que se cumpriram.
Mas antes da esperada vinda de Cristo, Em 586 a.C. Israel cai diante da Babilônia e, como descreve Jeremias, os anciãos sentados em terra, silenciosos, lançavam o pó sobre a cabeça (Lamentações 2:10), humilhados, derrotados. Passam os medos, os persas, até que Alexandre, o Grande, liderou os gregos na conquista dos persas por volta do século IV a.C. Em 332 a.C. fundou Alexandria que acabou se tornando a capital da cultura e do saber. Anos mais tarde, por não se encontrar em sua exuberante biblioteca os maiores de todos os livros, os livros de Moisés, Ptolomeu II mandou embaixadores ao sumo sacerdote para lhe pedir uma cópia desses livros e ao mesmo tempo homens que soubessem traduzir para o grego. O pedido foi atendido e, além da cópia do Tora, foram enviados setenta e dois sábios e competentes escribas. Na ilha de Faros, em frente a Alexandria, eles trabalharam cada um por si, em celas separadas e, ao concluírem o trabalho, as traduções foram comparadas e todas as setenta e duas concordavam palavra por palavra, frase por frase. Essa tradução foi chamada de Septuaginta, que significa “setenta”.
A aguardada profecia sobre o Messias então se cumpre! Jesus, em sua infinita misericórdia, se levanta do trono, se esvazia de toda sua glória, de toda sua forma, se transforma naquilo que criou, tão pequeno e frágil quanto o pó, e na barriga de uma virgem crescia já cheio do Espírito Santo. Além de Maria, José, Isabel, alguns pastores que viviam nos campos de Belém, Simeão e Ana testemunham glorioso nascimento de Jesus e sua divindade (Lucas 1 e 2). Sua vida perfeita, sua obra maravilhoas, sua morte e ressurreição e sua chegada aos céus em glória são testemunhados por mais de quinhentas pessoas (I Coríntios 15:6) que depois se incubiram da missão de proclamar as virtudes daquele que os chamou das trevas à maravilhosa luz (I Pedro 2:9).
As boas novas se espalham rapidamente pela Ásia, África e Europa. A veracidade dos fatos era incontestável! Segundo Josh e Sean McDowell no livro Mais Que Um Carpinteiro, existem mais de 300 referências à vinda de Cristo escritas no Velho Testamento (durante um período de mil anos) que aconteceram. Sendo que se apenas 48 delas se cumprissem, a probabilidade seria de 1 em 10157 – um número maior que o pó que existe na terra, ou que as estrelas que existem no céu. Por isso que a Bíblia e o evangelho se tornam acessíveis aos demais povos como fonte de história, conhecimento. sabedoria, e, o mais importante, apresenta o Criador, seu propósito, sua lei e sua santidade! Podem ser citados alguns exemplos de como a fé em Deus e a ciência caminhavam muito bem:
- Johannes Kepler, astrônomo alemão que viveu no século XVII, observou a união de dois planetas no seu telescópio e calculou que eles também haviam se encontrado próximo ao ano 6 a.C. fazendo referência a estrela de Belém e o nascimento de Jesus. Kepler relata em seu livro Astronomia Nova que “o principal objetivo de todas as investigações do mundo externo é descobrir a ordem racional e harmonia que foram impostas por Deus e que ele nos revela na linguagem da matemática”.
- Da mesma forma, seu contenporâneo italiano Galileu Galilei, conhecido como pai da ciência moderna, diz em seu livro Dialogo (1632) que “nosso modo de chegar ao conhecimento, como chegamos lá e o número de coisas que conhecemos, é infinitamente superado pelo conhecimento divino; mas não por esse motivo o desvaloriza o suficiente para considerá-lo absolutamente nada; de fato, quando considero quantas coisas maravilhosas os homens estudaram e operaram, reconheço e compreendo claramente que a mente humana é a obra de Deus e a mais excelente.”
- Outro gênio da época, o inglês Sir Isaac Newton descobriu a lei fundamental da gravitação. Cristão e estudioso da Bíblia, ele afirmou em sua carta a Richard Bentley entitulada por Opera quae exstant omnia: Tomus primus que “não conhece nenhuma força da natureza capaz de gerar o movimento transversal do planeta sem uma ação divina; dessa forma, a gravidade pode colocar os planetas em movimento, mas sem o poder divino, jamais seria capaz de fazer com que tivesse um movimento rotacional como hoje tem sobre o sol; sendo assim, por esta e outras razões foi compilado a atribuir o funcionamento deste sistema a um ser inteligente.”
Durante o iluminismo, porém, não era mais admitida a referência ao pó em seu conceito simplório constrastando com a ação do Deus todo poderoso, em detrimento, busca-se um termo mais erudito: a partícula. Embora ainda existisse o pensamento cristão, como na afirmação de Immanuel Kant, filósofo do século XVIII, que a evidência de Deus vem do “céu estrelado [acima de mim] e, em mim, a lei moral.” (Wiener, Jornal vianense 1 fev 1820), alguns dos céticos franceses afirmaram que a hipótese sobre Deus não era mais necessária porque “sabemos agora que o universo veio a existir por ‘geração espontânea’”. isso porque notaram o aparecimento repentino de bactérias no pão e girinos na água. Com mais cuidado e estudos microscópios essa ideia foi descartada e escarnecida pelos cientistas. Dois homens, porém, surgem questionando a evidência divina tanto do céu estrelado quanto da lei moral de Kant: do lado científico, Charles Darwin publicou A Origem das Espécies, em 1859, e provocou uma revolução na comunidade científica ao remover a ideia de Deus como criador; do lado filosófico-político, Karl Marx que cresceu vendo seu pai “mudando de igrejas” para o bem dos seus negócios, se tornou ateu, autor da frase que a “religião é o ópio das massas” e do Manifesto Comunista que diz por exemplo que “o comunismo quer abolir estas verdades eternas, quer abolir a religião e a moral, em lugar de lhes dar uma nova forma e isso contradiz todo o desenvolvimento histórico anterior.”
Do viés político, a ideia da sociedade sem Deus e o homem suficientemente bom foi um verdadeiro desastre. Segundo o historiador Stéphane Courtois em seu best seller O Livro Negro do Comunismo: Crimes, Terror, Repressão os regimes comunistas tornaram o crime em massa uma forma de governo resultando em 94 milhões de mortos pelo mundo, muitos deles cristãos. Do lado científico, ainda houve um esforço muito grande de alguns cientistas ateus em provar a teoria de Darwin: pesquisas, buscas arqueológicas observações e grandes investimentos e até hoje permanece no campo teórico, sem poder ser comprovado. E, se parte da comunidade cientista se esforcava em promover a partícula como principal elemento na explicação do universo, o pó, sabendo que sempre foi coadjuvante na história, estava sempre presente entre os livros e ferramentas para lembrar o caminho da simplicidade e, assim, as evidências que testificam a glória de Deus só foram aumentando. Vejamos alguns episódios mais recentes:
- O ateu e biólogo Richard Dawkins, afirma: “espero muito sinceramente que não nos voltemos para a ideia de sobrevivência dos mais aptos ao planejarmos nossa política, nossos valores e nosso modo de vida. Eu sempre disse que eu sou um darwinista apaixonado quando se trata de explicar porque nós estamos aqui e porque todas as coisas vivas estão aqui. Mas viver nossas vidas de uma maneira darwiniana, fazer de nossa sociedade uma sociedade darwiniana, isso seria um tipo muito desagradável de sociedade na qual viver.” E em seu livro A Escalada do Monte Improvável: uma Defesa da Teoria da Evolução diz que “ele [darwinismo] soluciona o problema [teoria sobre a vida] quebrando a improbabilidade em partes pequenas e manejáveis, espalhando a sorte necessária, dando a volta no monte Improvável e galgando as rampas suaves, passo a passo, por milhões de anos.”;
- No entanto a explicação falha ao abordarmos o conceito da complexidade irredutível a sistemas vivos reais. Pois a maioria dos órgãos, processos biológicos e máquinas celulares contêm várias peças que são todas simultaneamente necessárias para funcionar corretamente. Portanto, elas não podem se desenvolver através de um processo passo-a-passo de adição ou modificação de uma peça de cada vez. O bioquímico Michael J. Behe exemplifica em seu livro A Caixa Preta Darwin: o desafio da bioquímica à Teoria da Evolução o flagelo bacteriano, que atua como um motor de popa. Ele inclui dezenas de peças essenciais, tais como o filamento (hélice), embuchamento, eixo-motor, gancho, e um motor. Se mesmo uma única peça estiver faltando, o flagelo não pode ser construído. Apenas um Projetista inteligente poderia arranjar tão precisamente tantas peças com o propósito específico de locomoção;
- Hugh Ross, astrofísico cristão canadense, afirma que “essa microevolução não é linear como Darwin presumia. Ela se comporta como uma curva sinusoidal (oscila). Durante os poucos anos que Darmin passou nas Ilhas Galápagos, ele observou os bicos de algumas espécies de tentilhões cada vez mais largos e outros ficando mais longos. No entanto, agora que os biólogos têm observado as espécies de tentilhões por mais de 150 anos, eles notam que os bicos se alargam e, em seguida, se estreitam e se encurtam, em resposta ao alimento disponível variável. Isto é, cada característica do bico é vista a variar em torno de uma média. Em vez de a microevolução indicar mudanças dramáticas, ela parece apontar estagnação.” A teoria de que este processo poderia, ao final, levar uma espécie a evoluir para outra significativamente diferente (como um peixe se tornar um anfíbio), é a macroevolução. O primeiro foi claramente observado, já o último, ao contrário, não tem suporte experimental ou observacional.
- O doutor oftalmologista Ming Wang de renome mundial afirma que “Como médico e cientista, eu posso firmemente atestar o fato de que é impossível para a seleção natural explicar os impressionantes meandros do olho.” O olho contém inúmeros componentes que focalizam, ajustam o brilho e processam informação para criar uma imagem na mente. Além disso, o sistema visual é coordenado com a locomoção e o equilíbrio. Tal sistema requer claramente inúmeras peças funcionando em conjunto adequadamente para ser de alguma utilidade;
- Assim também o DNA, descoberto em 1953 por James Watson e Francis Crick, depois de estudado por Francis Collins, geneticista e cristão, autor de A Linguagem de Deus: um cientista apresenta evidências de que Ele existe, que escreveu sobre a fantástica evidência de inteligência encontrada no DNA, foi mencionado num artigo da revista Time afirmando não ver conflito entre ciência e religião. O mesmo afirmou que “As bactérias possuem DNA, Leveduras possuem DNA, assim como os porcos-espinhos, os pêssegos e as pessoas. É a linguagem universal de todas as coisas. Estamos em uma era verdadeiramente histórica, em que essa linguagem de muitas espécies diferentes está sendo revelada pela primeira vez. O DNA inteiro de um organismo é denominado genoma, e o teamanho do genoma é normalmente expresso como o número de pares de bases que contém. Pense na helicoidal torcida do DNA como uma escada. Os degraus da escada consistem em quatro pares de bases de produtos químicos, chamados abreviadamente de A, C, T, G.”. Nosso genoma humano se empilha em 3,1 bilhões de degraus da escada de DNA, a probabilidade de isso acontecer é impressionante. Collins era ateu e se tornou cristão ao ver as incontestáveis demonstrações científicas que testificam a existência de Deus;
- Albert Einstein, mesmo não crendo num entendimento tradicional de Deus, afirma em Out of My Last Years, 1956 que “A ciência só pode ser criada por quem esteja plenamente imbuído da aspiração dirigida à verdade e ao entendimento. A fonte desse sentimento, no entanto, brota da esfera da religião. Para isso, há também a fé na possibilidade de que as normas válidas para o mundo da existência sejam racionais, isto é, compreensíveis à razão. Não posso pensar em um autêntico cientista sem essa fé profunda. A situação pode ser expressa por uma imagem: a ciência sem religião é manca, a religião sem a ciência é cega.”
- As observações do astrônomo Edwin Hubble, em 1929 foram cruciais para o desenvolvimento da Teoria do Big-Bang que o universo poderia estar se expandindo, diferente do modelo estático que Einsten acreditava. Hubble olhou através de seu telescópio e observou algo que mudaria o mundo: que a luz das estrelas distantes pareciam ser mais vermelha conforme a distância entre as estrelas e a Terra aumentava. A luz aparece mas avermelhada quando uma estrela esta se movendo para longe da Terra e mais azul quando vindo em direção à Terra (efeito desvio para o vermelho). Este evento demonstrou que todas as galáxias distantes estão se afastando da Terra a velocidades proporcionais às suas distâncias dela, o que levou a teoria do Big Bang e a ideia de que o universo e o espaço-tempo teve um início e mostra que o seu Criador deve ter existido fora do tempo e do espaço, exatamente como está implícito em Gênesis;
- O astrofísico Stephen Hawking afirma que “[…] quase todos acreditam, hoje, que o universo, e o próprio tempo, teve começo no Big Bang.” O astrônomo, agnóstico e ex-diretor do Instituto Goddard da Nasa, Robert Jastrow que “[…] sou facinado pelas implicações de alguns dos avanços científicos dos últimos anos. A essência destes progressos é que o universo teve, em certo sentido, um começo, começou em um determinado momento no tempo.”. Sir Arthur Stanley Eddington diz que “filosoficamente, a noção de um início de ordem presente da Natureza é repugnante para mim. […] Eu gostaria de encontrar uma brecha legítima.” O fato incomodou muitos dos céticos por que, como Stephen Hawking observou em seu best-seller Uma Breve História do Tempo: “Muitas pessoas não aceitam a ideia de que o tempo tenha um começo, provavelmente porque ela cheira a intervenção divina.”;
- O filósofo cristão William Lane Craig apontou alguns limites para a ciência: 1) A ética e a moral, a ciência não pode concluir por exemplo que um assassinato é errado, nem responder as questões éticas do nosso tempo; 2) A matemática, a ordem matemática do universo foi descoberta e não inventada, eles devem ser aceitos e só assim podemos explorar o mundo em torno de nós com tanta confiança; 3) A razão, a seleção natural só poderia ter desenvolvido em nós habilidades básicas para sobrevivência, a natureza não teria gerado a capacidade de alta razão. Deus deve necessariamente existir para que os ateus não acreditem nEle. (Não há outra explicação para a capacidade de raciocinar, mesmo que seja a de mal raciocinar). Ateísmo e naturalismo não podem explicar a razão, dizer que ela surgiu sem motivo é irracional; 4) Por quê?, mesmo o ateu Richard Dawkins afirma que sua motivação para ter ido para a ciência era a pergunta “por quê?”, no entanto a ciência sempre se limita a explicar como as coisas aconteceram;
- O ajuste fino do unverso passou a ser um problema a ser explicado para a ciência “sem Deus” pois astrofísicos afirmam que dezenas de constantes físicas (como a gravidade) e quantidades (como a entropia), além disso, a força nuclear forte (que mantém o núclo unido), a força nuclear fraca (que governa a radiação), a força eletromagnética (que governa a atração de cargas opostas entre si) tiveram que ser cuidadosamente ajustadas a fim de que houvesse um universo que produzisse vida. Se a massa dos nêutrons fosse 0,1% maior, o universo não teria elementos pesados essenciais em quantidade suficiente para a vida, ou se fosse de 0,1% menor, todas as estrelas entrariam em colapso em buracos negros. Da mesma forma, se a força nuclear forte fosse apenas 2% mais fraca ou 0,3% mais forte, o universo teria insuficiência de elementos essenciais. Hugh Ross também identificou centenas de detalhes que exigiriam o ajuste fino em relação às leis da física, à nossa galáxia, ao Sol, à Lua e ao planeta Terra. Dawkins, naturalista e ateu, admite que isso é um problema para sua “fé”: “O problema dos físicos diz respeito às mais elementares origens e leis naturais, o problema dos biólogos é o problema da complexidade.”;
- Nas grandes expedições arqueológicas que se acentuaram no século XIX em busca de formar uma ideia cientificamente alicerçada sobre a históra da humanidade, historiadores usavam seus pincéis e espátulas para espalhar o pó e encontrar respostas em vasos de barro, inscrições e resquícios de civilizações escondidas debaixo da terra. A Bíblia passou a desenvolver um protagonismo ainda maior com achados sobre Ninrode, Nínive, Ur dos Caldeus, uma camada de 3m de limo no meio do deserto separando rastros de civilações sendo considerado vestígio de material do dilúvio, e, talvez uma das mais importantes evidências históricas da ação de Deus em sua palavra surge em 1947 quando Muhammad Dib, pastor beduíno da tribo dos Ta’amireh, encontra dentro de uma caverna cântaros de barro com diversos rolos de pergaminho e papiro, dentre eles um rolo de sete metros de comprimento com o texto do livro de Isaías em hebraico que concorda com a tradução de hoje e que foi datado pelo método do C14 na data de 100 a.C. com suas dezenas de profecias de Jesus e concordando com a tradução do livro na atualidade.
A ciência continua evoluindo em suas descobertas, pesquisadores continuam sendo convencidos da incontestável existência do Deus criador, teorias de uma ciência ateísta continuam sendo teorias (sem comprovação alguma) e a fé continua sendo necessária mesmo para os que se dizem ateus. O fato é que a partícula pode ter sido um conceito inventado por homens, mas em sua essência ela não passa do pó, do elemento pequeno, desconhecido, quiçá invisível que Deus criou para sua glória, em sua sabedoria e soberania ele fez incontáveis combinações para criar a matéria, a molécula, os seres vivos, os seres inanimados, a energia, a natureza, o movimento, o dia e a noite. Deus seja louvado!
Fontes e Leituras recomendadas:
Mais que um Carpinteiro, Josh McDowell
Deus Não Esta Morto, Rice Brooks
A Bíblia Tinha Razão, Werner Keller,
Fator Melquisedeque, Don Richardson
Razão pra Crer, R. C. Sproul
A Linguagem de Deus: um cientista apresenta evidências de que Ele existe, Francis Collins
Tantas evidências! Que maravilhoso!
Crer que Deus não existe exige mais “fé” do que crer na Sua existência.
Cada detalhe, cada vestígio histórico, cada descoberta científica, apontam para um Deus Criador, Soberano.
Se somos parte dessa criação, e somos, entendemos que Deus tem um propósito para nós, homens.
Ignorar tudo isso me deixa a margem de uma vida vazia, pífia, sem sentido, sem viver da plenitude que o Criador reservou para mim hoje.