Dn 1 – 2
Dn 2: 17 – 18 – “Então, Daniel foi para a casa e fez saber o caso a Hananias, Misael e Asarias, seus companheiros, para que pedissem misericórdia ao Deus do céu sobre este mistério, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem com o resto dos sábios da Babilônia.”
Quando chega aos ouvidos de Daniel que o rei havia mandado matar todos os sábios da Babilônia por que não havia encontrado ninguém que o dissesse o que ele tinha sonhado e dado sua interpretação, a reação de Daniel foi buscar seus companheiros para orarem e buscassem orientação de Deus.
Se formos analisar essa atitude, podemos encontrar outros exemplos na Bíblia que mostram o princípio do companheirismo funcionando. Jesus disse que onde dois ou três reunidos no nome dEle, Ele estaria ali (Mateus 18: 20); Jesus enviou seus discípulos de dois em dois para pregarem (Marcos 6: 7). Tudo fica mais fácil quando dois estão juntos para fazerem a obra, orarem juntos e se aconselharem. Daniel conhecia bem esse princípio, não quis andar sozinho, buscou ajuda de seus companheiros e logo teve uma resposta de Deus, que o revelou o sonho do rei e sua interpretação.
QUANTO AO COMPANHEIRISMO:
a) Ter clara revelação da importância de seu serviço.
b) Efetivamente funcionar nele. Que haja:
• Grande freqüência de encontros
• Amizade, transparência e confiança.
• Serviço mútuo, cuidado e proteção.
• Honra, estimulo, ânimo.
• Sujeição mútua.
• Edificação, aconselhamento, exortação e admoestação.
• Oração constante.
• Pregação, evangelismo, visita a contatos.
• Cuidado dos discípulos juntos.
Tópico 6
Juntas E Ligamentos De Companheirismo
A. Leitura, meditação e anotações:
(Leia, orem medite e note no seu caderno).
Textos: Mc 6.7; Lc 10.1; Mt 18.20
Somente passe para a próxima etapa depois de mostrar o que aprendeu e o que anotou no seu caderno ao seu discipulador.
B. Estudo Dirigido:
1. Leia Mc 6.7 e Lc 10.1: Jesus nunca enviava alguém sozinho. Ele sempre enviava de _ _ _ _ em _ _ _ _ .
2. Mt 18.20: “Porque onde estiverem dois três reunidos em meu nome, ali estou o meio deles”.
a. A promessa de Jesus é: Eu estou _ _ _ _ _ _ deles.
b. Ele não estava falando de uma reunião num salão com dirigente, púlpito e tudo mais. Ele estava falando de uma relação entre dois ou três.
3. Jesus não formou juntas e ligamentos somente entre ele e os discípulos (discipulado), mas também entre discípulos e discípulo (companheirismo).
4. Cl 3.16: “Habite ricamente em vós a palavra de Cristo; Instrui-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria”.
Este é um texto muito rico, pois fala do que deve ser praticado nas juntas. Há muitos outros textos que nos ensinam sobre este relacionamento e nos orientam sobre coisas práticas que devem acontecer. Vejamos:
a. Como deve ser o relacionamento?
• Cl 3.12-15: Suportai-vos e _ _ _ _ _ _ _ – _ _ _ uns aos outros.
• Tg 5.16: Confessai vossos _ _ _ _ _ _ _ uns aos outros (transparência).
• Ef 5.21: Suj_ _ _ _ _ _ _ – _ _ _ uns aos outros (submissão).
• Rm 12.10; Jo 13.34: _ _ _ _ – _ _ _ uns aos outros.
• Rm 12.10; Preferindo-vos em _ _ _ _ _ uns aos outros.
b. O que devem fazer quando estão juntos?
• Cl 3.16: Instruirem-se e _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ – _ _ mutuamente.
• Mt 18.19; Orar uns pelos outros.
• Lc 10.1,9: Curar _ _ _ _ _ _ _ _ e _ _ _ _ _ _ _ _ o Reino de Deus.
• Hb 10.24: Estimular uns aos outros ao _ _ _ _ e as boas _ _ _ _ _.
• Gl 5.13: Ser _ _ _ _ _ _ uns dos outros pelo amor.
C. Memorização (Catequese):
1. Porque o discipulado e companheirismo são tão importantes?
• Porque unem o corpo por juntas e ligamentos.
2. Quais são as principais atitudes no companheirismo?
• Amor, submissão, transparência e perdão Jo 13.34
3. Quais são as principais atividades no companheirismo?
• Orar, aconselhar, servir e fazer discípulos. Cl 3.16
4. Qual é o fruto de tudo isto?
• A edificação do corpo em amor.
D. Leitura Complementar:
1. Não andar só: Ec 4.9-10,12
2. Andando de dois em dois: At 13.2-3
Avaliação do Funcionamento do Companheirismo*
PERGUNTAS A SEREM FEITAS SOMENTE NA PRIMEIRA AVALIAÇÃO.
1) Dê um histórico. Como encontraste companheiro? Alguém te indicou ou encontraste através de um relacionamento natural?
2) Porque entraste neste serviço (motivação)?
PERGUNTAS PARA SEREM FEITAS EM REPETIDAS AVALIAÇÕES.
1) Como está se desenvolvendo teu serviço nas seguintes áreas?
ORAÇÃO:
Quanto tempo gastam orando? (Checar seriamente).
Têm lista de oração? (É real, usam, é funcional?).
EDIFICAÇÃO:
Memorização (Proclamam um ao outro?).
Compartilham? (Um texto, livro, revisão das pregações).
Ensino (Exortação, correção, admoestação).
PROCLAMAÇÃO:
Saem juntos? (Cobrar, incentivar).
Visitam contatos? (Quantos, quantas vezes).
RELACIONAMENTO:
Confissão (Tem acontecido? freqüência, reação do outro).
Caráter (Qual o problema do outro que mais te afeta? Qual o teu problema que mais afeta ele? O que fizeram para mudar?
Lealdade: Tens falado mal dele? Para quem? Já concertou?
Honra: Tens honrado? Como?
Cuidado e proteção: Já passaram por situações de aperto? Dificuldades? Está havendo cuidado e serviço?
Investidas do diabo: Quantas vezes ficaram irados, indispostos, quiseram terminar, etc).
2) Qual das áreas acima, é necessário investir mais?
3) Você está buscando conselho com o(a) discipulador(a) para o desenvolvimento deste companheirismo?
4) Ele(a) está te ajudando a colocar alvos para melhorar nas áreas mais débeis?
COMPANHEIRISMO
Mc.3:14 – JESUS DESIGNOU 12 PARA ESTAR COM ELE E PARA OS ENVIAR A PREGAR
Lc.9:1 – AQUI NOS VEMOS QUANDO FOI QUE JESUS ENVIOU OS 12 DANDO PODER E AUTORIDADE
Lc.10:1 – QUANDO ENVIA OS SETENTA DE DOIS EM DOIS
Ec.4:9 – MELHOR É SER DOIS DO QUE UM
Mt.21:1 e 2 – ATÉ PRA PEGAR O JUMENTINHO JESUS MANDOU DE DOIS EM DOIS
2Cor.2:12 e 13 – PAULO FICOU INTRANQUILO PORQUE FICOU SÓ SEM TITO
Ef.4:12 – VEMOS AQUI O CATARTISMO DOS SANTOS
O COMPANHEIRISMO É UM CASAMENTO COM DIREITO AO DIVORCIO
TEMOS QUE FAZER UMA ALIANÇA DE FIDELIDADE EM TODOS OS MOMENTOS ( 1Sam.18:1 a 5) PRA ISTO TEMOS QUE ENTREGAR PARA O NOSSO COMPANHEIRO O NOSSO ARCO E A NOSSA ALIANÇA.
A NECESSIDADE DE COMPANHEIRISMO
ENTRE OS PRESBÍTEROS
• A obra não pode ser executada se os pastores não estiverem se relacionando intensamente. A Igreja segue líderes coesos.
• Não há nada mais importante e nada mais fundamental do que o relacionamento entre os pastores.
• Para edificar uma igreja precisamos orar , se deter na Palavra e se relacionar.
• Não pode haver amizade mais forte que a de entre companheiros de ministério.
Não pode haver sujeição mais forte que a de entre os companheiros de ministério.
1- Companheirismo é um princípio de Deus.
a) Quando dois estão juntos eu estou no meio deles ( Mateus 18:19,20 ).
b) Jesus enviou os doze de dois em dois.
c) Os setenta Ele enviou de dois em dois.
d) Para preparar a ceia Ele mandou dois.
e) Para buscar o jumento Ele mandou dois.
f) No caminho de Emaús Ele se encontra com dois.
g) Em Atos: Separai-me a Saulo e Barnabé ( Atos 13:2 )
h) Depois: Barnabé e Marcos; Pulo e Silas.
• Se a obra de Deus é baseada em relacionamentos, o fazer a obra tem que começar entre nós e os líderes.
• Nós somos o início de tudo em termo de obra.
• Nossa falta de unidade será o fracasso da obra.
• Temos que cuidar de nós mesmos e não somente da igreja.
2- Três coisas importantes entre os companheiros de ministério.
A- Primeiro temos que cuidar de nós mesmos.
a) Cuida de ti mesmo e da doutrina (I Timóteo 4:16)
b) Acautelai-vos de vós mesmos (Jesus).
c) Temos que ser o modelo, por isso nunca devemos alojar o pecado em nós mesmos.
d)Temos que nos corrigir mutuamente, nos disciplinar (I Coríntios 9:27)
e)Bater forte em nós, muito mais forte em nós do que nas ovelhas.
f)Tirar a trava de nossos olhos.
B- Dar um pontapé na carne.
a) Paulo, para fazer a obra e ver Cristo formado nos irmãos, sofria dores de parto, trabalhando, combatendo e se deixando gastar. Ele não dava moleza para si mesmo (Gálatas 4:19; Colossenses 1:29; IICoríntios 9:15)
b) Temos que ser enérgicos conosco mesmo: marcar as coisas e cumprir, não desanimar e não desistir; andar no que foi planejado custe o que custar.
C- Espantar fantasmas.
a) Temos que ser transparentes plenamente: confessar um para o outro os sentimentos imediatamente quando eles aparecem.
b) Não deixar o sol se por sobre a nossa ira.
c) Relacionamentos se rompem porque as verdades não são ditas, são guardadas, e com o tempo os relacionamentos ficam tão maus e destruídos que não há mais jeito (explode).
d) Temos que ter maturidade para falar a verdade e também para ouvir a verdade.
e) Em nome da unidade devemos engolir ou falar?
“Unidade é quebrarmos a cabeça até termos uma só mente.”
D- Conselhos práticos para companheiros de ministério.
1 Ter encontro de presbitério junto com reunião de companheirismo.
a) Oração – Tema geral e específico.
b) Tratamento de vida – conversar sobre nós mesmos (tende cuidado de vós e do rebanho)
c) Edificação – estudar algo juntos, ler algo juntos, ouvir algo juntos.
d) Deliberar e decidir – decidir as coisas sobre a igreja e definir quem fará cada coisa, decidindo por unanimidade e cobrar no próximo encontro (supervisão) o cumprimento das tarefas distribuídas. UNANIMIDADE: todos devem estar convictos de aquela decisão é realmente melhor.
2 Nas reuniões da igreja.
a) Estar sempre juntos (sentar juntos)
b) Compartilhar tudo que irão fazer na reunião: não ir ao microfone sem conferir com os companheiros o que vai transmitir.
c) Falar sempre o nome do outro primeiro que o seu.
d) Anotar as pregações um do outro.
e) Lealdade e fidelidade (não falar mal e não aceitar que falem mal do companheiro)
3 Encontro para amizade.
a) Comer juntos.
b) Ter lazer juntos.
c) Passear juntos.
d) Levar as esposas e os filhos a se relacionarem e ter prazer de estar juntos.
Obs. Às vezes estamos fazendo a obra juntos mas não somos amigos.
4 Outras circunstâncias.
a) Compartilhar tudo acerca dos discípulos.
b) Cobrir situações juntos de aconselhamento.
c) Honrar e elogiar um ao outro.
d) Ser fiel e leal.
e) Nunca ter sentimento de superioridade, nem de inferioridade.
f) Reconhecer as qualidades do companheiro e aprender com elas.
g) Valorizar estar juntos.
h) Não evitar confrontos (brigas) pois eles nos ajudarão a acertar com profundidade as questões entre nós.
i) Não guardar sentimento sem resolver.