Ez 5 – 8
Ez 7: 19 – “A sua prata lançarão pelas ruas, e o seu ouro lhes será como sujeira; nem a sua prata, nem o seu ouro os poderá livrar no dia da indignação do Senhor; eles não saciarão a sua fome, nem lhes encherão o estômago, porque isto lhes foi o tropeço para cair em iniqüidade.”
Esse texto deixa claro que ouro e prata não poderiam comprar a liberdade deles da indignação do Senhor. Então o que será que compraria? Quando olhamos para o mundo de hoje, toda a correria e ansiedade em busca da fama e riquezas. Será que existe alguma felicidade por traz disso? Será que essa felicidade compraria a eternidade com Deus? Será que alguma riqueza compraria a eternidade com Deus? Se o homem mais rico do mundo apresentar todos os seus bens a Deus no dia do juízo, será que ele teria direito ao paraíso? Se um homem mostrar todas as suas boas obras a Deus no dia do juízo, será que ele poderia ter direito ao paraíso?
Alguns podem até crer que a eternidade com Deus não tem preço, pois um Deus de misericórdia jamais permitiria que alguém fosse para o inferno, mas como um Deus de justiça pode deixar alguém entrar no céu? Fica mais fácil mensurar isso quando entendemos qual a nossa dívida. Romanos 3: 23 diz que todos nós pecamos, ao passo que Romanos 6: 23 diz que o salário do pecado é a morte. Logo, descobrimos que temos uma dívida que só podemos pagar com a morte. A eternidade com o Senhor não tem preço que podemos pagar, pois mesmo com todas as descobertas da humanidade nós não temos domínio sobre a morte.
Então é impossível estar com Cristo na eternidade? Podemos continuar a leitura de Romanos 3: 23 e descobriremos que o sangue de Jesus foi derramado para nossa justificação de forma que podemos ser salvos mediante a fé, independentemente das nossas obras da lei; ou seja, Jesus comprou nossa eternidade com Deus, Ele morreu para pagar nossa dívida e venceu a morte ao ressuscitar. Nosso esforço em cumprir as obras da lei jamais compraria nossa salvação, mas nossa fé em Cristo Jesus nos torna merecedores da eternidade com Ele (Romanos 4: 1 – 5).
Para entendermos melhor essa fé, podemos ler Tiago 2: 14 – 26 e entendermos que o fruto dessa fé são obras. Isso não contradiz o texto anterior, pois o que a palavra nos ensina é que não é no nosso esforço que conquistamos a salvação, mas pela fé (obras da lei e fé – Romanos 3: 28), enquanto que o texto de Tiago deixa claro que essa fé, uma vez concebida, se manifesta em obras; ou seja, as obras fruto do nosso esforço, nada produz, mas as obras fruto da nossa fé em Cristo Jesus, produz salvação. Assim foi com Moisés e vários outros profetas citados em Hebreus 11.
Sabendo essas coisas, vale entender o quão passageiro é esse mundo, como ele é pequeno e como é curto nosso tempo de vida. Quem investiria num banco falido? Para que investir num mundo que está com os dias contados? A vinda de Cristo está anunciada e bem próxima! Vamos investir naquilo que é eterno e buscar a intimidade com Jesus (João 17: 3)! Conquistemos nossa salvação mediante a fé em Cristo! Confirmemos a nossa salvação dia a dia mediante as obras, fruto da nossa fé!
“O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual certo homem, tendo-o achado, escondeu. E, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo.” (Mateus 13: 44)
Aleluia! quanta verdade encontramos na palavra! quanta benção! Nossa eternidade tem sim um preço, mas é um preço que Jesus já pagou por nós! e para que nós venhamos a fazer parte disso, devemos ter fé, no Filho de Deus! Aleluia!
Amem!! Como é bom ver que temos a explicação para todas as coisas na palavra!! Todas as verdades ali escritas são fundamentais pro nosso proceder diário, pra aprendermos a ser mais parecidos com Jesus!!
Vamos penseverar em conhecer a Cristo! diariamente, pelos meios de graça que Ele providenciou para nós!!
Lugares Altos
Os cumes dos montes e outeiros eram lugares de culto entre muitos povos. O altar de Noé foi, sem dúvida, sobre o monte Ararate (Gn 8.20). Abrão edificou um altar sobre um monte, ao oriente de Betel (Gn 12.8). o altar levantado por Moisés, chamado ‘o Senhor é minha Bandeira’ estava, sem dúvida, no cume do monte (Êx 17.9,15).
Ao entrarem na Terra Prometida, acharam os hebreus lugares altos em conexão com o culto idolátrico. ordenou Moisés aos filhos de israel que deitassem abaixo ‘todos os seus ídolos’ (Nm 33.52). A lei deuteronômica determinava que o povo olhasse mais adiante, para ‘um lugar que o Senhor escolheria’, onde haviam de ser oferecidos os sacrifícios e ofertas. Se esta lei foi dada por Moisés, não podia ter sido aceita como uma ordem para se usar unicamente um lugar de sacrifício: porquanto tais atos como os de Gideão (Jz 6.24,26), de Davi (1 Cr 21.26), e de Elias (1 Rs 18.30 – cp. 1 Rs 19.10) nos fazem ver que o uso de outros altares não era excepcional.
Entretanto, continuava o culto pagão nos lugares altos – e em alguns casos notáveis houve a cumplicidade de homens em evidência, como Salomão (1 Rs 11.7), e Jeroboão, filho de Nabate (1 Rs 1L28,33). o culto, que nestes lugares altos se efetuava, era ousadamente condenado pelos profetas (por exemplo, os 4.13 – 10.8). Foi atacado por Ezequias (2 Rs 18.4), e rigorosamente combatido por Josias g Rs 23.4 a 20).
A expressão ‘lugares altos’ ou ‘os altos’ perdeu, no decorrer do tempo, o seu sentido material, e veio a significar o altar de um deus pagão, ou certo lugar de culto. Havia-os no vale de Hinom (Jr 7.31), à entrada de uma porta de Jerusalém (2 Rs 23.8), e mesmo nas estradas (Ez 16.24). os lugares altos para o culto idólatra tinham os seus sacerdotes (1 Rs 12.31), os seus sacrifícios, sendo até humanos os sacrifícios realizados nos ‘altos de Tofete’ (Zr 7.31), e ritos licenciosos (os 4.13).
Aleluia! Somente pelo sangue de Jesus!!! não há nada neste mundo que possa comprar a salvação, isto é, ela é para todos… aqueles que são lavados pelo sangue!
Deus é amor, mas também é justiça. Devemos temer a Deus. O povo de Israel estava em pecado e ainda duvidavam de Deus (Ez 8.12). Por isso o furor do SENHOR era grande contra o povo.