“… e, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo.” (João 17:5)

Quanta graça há numa conversa de Deus Pai e o Filho! Quanta revelação! Jesus está prestes a ser entregue para ser crucificado e, nessa oração, traz clareza sobre a eternidade e seu propósito: a vida eterna é conhecer a Deus e a Jesus (João 17:3). Não são muitos os textos que dão pista de como era antes da criação de todas as coisas, antes da definição do dia e da noite, antes do tempo. Diferente de qualquer pensamento de que havia monotonia, Jesus declara que havia glória! E quão grande glória existia entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Jesus fala como quem traz com gozo uma doce lembrança!

Nos anos de Jesus aqui na Terra, diante de toda a correria no cuidado das vidas, atendendo multidões, ensinando centenas de pessoas e discipulando os doze, Jesus sempre tirava um bom tempo de oração. Um exemplo de muitos é quando Jesus “retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles…” (Lucas 6: 12-13). A oração não apenas dava direção para o que Jesus faria, mas era um momento de descanso, alegrai, gozo e glória.

Quando Jesus é transfigurado diante de Pedro, Tiago e João, a glória naquele momento é tão grande que Pedro diz: “Senhor, bom é estarmos aqui: se queres, farei aqui três tendas; uma será tua, outra para Moisés, outra para Elias.” (Mateus 17:4). O livro de Hebreus também dá testemunho de Moisés que “considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão” (Hebreus 11:26). Paulo também narra sua experiência de que “foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir.” (I Coríntios 12:4). Todos os que experimentaram uma pequena porção dessa eternidade com Deus testificaram o explendor de glória que ali havia.