Jr 23 – 25: 16
Jr 23: 1 – “Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto! – diz o Senhor.”
Jeremias dá uma palavra muito forte aos maus pastores e falsos profetas, homens que falavam dos seus pensamentos e sonhos como se fossem vindos de Deus. Deus fala por intermédio de Jeremias que Ele mesmo cuidaria de castigar a maldade das ações desses homens (Jr 23: 2) e que traria calamidade sobre eles (Jr 23: 12). Jeremias tinha muita ousadia em falar, pois sua convicção era muito forte, ele falava contra os anciãos da época, que não criam que o Senhor traria o mau sobre aquele povo. Mas ele tinha cuidado de falar exatamente o que Deus tinha colocado em seu coração.
O cuidado no ensino está em falar aquilo que Jesus falou, ensinar o que a Bíblia ensina, repetir as verdades que Cristo repetia, catequizar os filhos, os discípulos, os novos, os maduros. Se falamos o que está tão claro na palavra, não existirão margens para outras interpretações e opiniões. Mas se buscamos nossas interpretações, damos idéias ou usamos de nossa justiça própria é porque não estamos usando de nenhum cuidado no ensino, indo pelo mesmo caminho dos falsos profetas e maus pastores de quem Jeremias profetizava contra.
“O Evangelho quando chegou a Roma virou instituição;quando chegou à Grécia virou filosofia e quando chegou à América virou neg$$cio”.
“Temos toda a verdade que precisamos crer e todos os mandamentos que devemos obedecer com fidelidade para agradarmos ao Senhor”.
É necessário que ensinemos o Evangelho genuíno,a sã doutrina, sem sair do simples, sempre lembrando do cheirinho da manjedoura
Dt 6:7 – E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te.
Realmente, devemos ter muito cuidado com nossas opiniões e interpretações. Ao viver o Evangelho do Reino, o Senhor nos dá liberdade para sermos e falarmos tudo com bastante sinceridade, no entanto essa liberdade deve ter como fundamento os verdadeiros ensinamentos de Cristo, que podemos ver em toda a Palavra. É preciso buscar a revelação na Palavra continuamente e depender do Espírito Santo, para não nos enganarmos com nossos sentimentos e também com filosofias desse mundo, que são bastante humanísticas, mas negligenciam o tomar a cruz com alegria todos os dias. Deus nos abençoe e nos dê sabedoria!
A MALDIÇÃO DE FAMILIA
I. O QUE NOSSOS PAIS NOS LEGARAM
Nos últimos anos temos ouvido falar muito sobre Maldição de Família, quebra de maldições dos antepassados: pactos, vínculos que nossos avós, bisavós, pais ou aqueles que nos criaram, ou o que aqueles que formularam a cultura de nossa família fizeram.
Certamente estes pactos, muitas vezes, estão impregnados de cargas malignas, de informações malignas, de espíritos malignos e de compreenções malignas das quais precisamos ver-nos livres.
São cargas que, às vezes, nos acompanham na nossa mente, que se enraízam em nosso subconsciente, que nos levam a ter ações ou reações erradas. I Pe 1.13-21
Entendo que temos que ter discernimento dessas coisas para nos vermos livres delas.
II. O QUE NÓS LEGAMOS
Eu me preocupo, todavia, com o fato de que não tem havido a mesma preocupação, nem a mesma atenção em relação àquelas que não são as maldições de ontem, as quais não tem nada a ver com o vovô, com a vovó, com o tio, com o pai ou com a mãe.
Refiro-me, porém, às Maldições de hoje. Aquelas que tem haver com você; que não tem haver com os teus antepassados, mas sim com o que você está criando dentro da tua própria casa. Que tem haver com a tua total responsabilidade. 2 Co 10.4-6 ; 2 Tm 2.24-26
III. O QUE DEUS NOS LEGOU
Aqui está a chave para a educação dos nossos filhos. Temos que despojarmo-nos de tudo o que nossos Pais nos legaram, tudo o que assimilamos do mundo e revestirmo-nos do que Deus nos legou na sua Palavra. Ef 4. 22-24
A. Amar é : Pv 22.6
01. Ser exemplo. I Co 11:1
02. Dar amizade.
. dar tempo
. dar atenção
. dar ouvido
. dar carinho
03. Dar instrução. Dt 6.6-9
. comunhão com Deus: orar, catequese, etc.
. caráter: verdade, responsabilidade, amabilidade.
. serviço: fazer a obra de Deus.
. cuidados pessoais: higiene pessoal, etc.
04. Dar disciplina.
. quando começa a disciplina? Pv 13.24
. com o que se disciplina? Pv 23.14
. quando disciplinar? Pv 22.15
– todas as vezes que desobedecer
– todas as vezes que rebelar-se
– todas as vezes que obstinar-se
– todas as vezes que mentir
– todas as vezes que for egoísta
. tem que ser na hora? Ec 8.11
. qual a intensidade da disciplina? Pv 20.30, 19.18
. qual é a atitude que tenho que ter? Ef 6.4
– ser razoável: pedir o possível
– ser coerente: exigir o que é aceitável
– ser zeloso: aplicar o que prometo
– ser criterioso: averiguar bem os fatos
– ser manso: nunca com ira
. quais os passos na aplicação da disciplina? Pv19.18
– levar para um lugar específico
– explicar o motivo da disciplina
– aplicar a vara
– levar a confissão
– orar e perdoar
– reconciliação: abraços e beijos
– levá-lo a reconciliação com os outros
. qual o fruto de tudo isto?
– livra a criança do inferno: Pv 23.13-14
– dá sabedoria: Pv 29.15
– dá descanso: Pv 29.17
– dá direção: Pv 22.6
IV. CONCLUSÃO
A garantia que temos para os nossos filhos é aplicar 100% o que Deus nos legou. A aplicação de 100% do ensino, da doutrina, não invalida a obra redentora de Cristo Jesus. Nossos filhos precisam e necessitam ter uma experiência pessoal e específica com o Senhor.
Se aplicarmos estes princípios ensinados pelo Senhor, teremos a garantia que nossos filhos se converterão. Porém se errarmos na aplicação destes princípios é possível perdermos os nossos filhos.
Resta-nos o arrependimento pêlos nossos erros e a oração para que Deus através das circunstâncias traga nossos filhos para Ele.
devemos buscar, o que vem do Senhor, pra que o ensino não se perca nas próximas gerações!